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Oposição diz que Gerana quer mudar o foco da sociedade devido aos processos que responde
17 de abril de 2018 - 05:00, por Marcos Peris
Portal Lagarto Notícias
No começo desta semana, a assessoria de comunicação da Prefeita de Riachão do Dantas, Gerana Costa (AVANTE), divulgou uma nota informando que a segurança pública no município é coordenada politicamente pelo vereador Albertino Franco (PROS), que, segundo a nota, tem demonstrado influência política frente a área via redes sociais.
Ainda na nota, a prefeita demonstra descontentamento com a segurança pública local, acrescentando não haver boa vontade da SSP/SE em atender aos pleitos da população através da Administração Municipal. “Em outros momentos, fui à Secretaria de Estado da Segurança Pública para tentar fazer uma parceria com a SSP, mas estranhamente, nunca aceitaram. Não tem como entender que um vereador passe por cima do Executivo municipal e seja o principal intermediador entre a polícia e a comunidade”, lamentou Gerana.
Entretanto, após a divulgação da nota a imprensa, os vereadores que fazem oposição a prefeita no parlamento riachãoense divulgaram uma nota de repúdio, na qual afirmam que a prefeita está tentando mudar o foco dos processos que está respondendo na Justiça e na Câmara de Riachão do Dantas, pelos crimes de Peculato, Prevaricação e Corrupção, além de um pedido de impeachment que será lido no plenário da Câmara nos próximos dias.
“Esperamos uma postura da Instituição Polícia Militar do Estado de Sergipe quanto a acusação de dominação feita pela prefeita e uma séria investigação para punição de quem acusa ou quem prevarica. Espera os signatários da nota uma postura Ética e séria da prefeita apresentando os fatos e provas para a apuração e punição dos que lhe ameaçam, pois não compactuamos com nenhuma atitude ilegal ou truculenta”, encerra a nota que foi assinada pelos vereadores dos partidos: PC do B, MDB, PSD, PT e PTC, os quais compõem maioria no parlamento riachãoense.
Até o fechamento desta reportagem, a Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Militar não haviam se pronunciado sobre o assunto.