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Som na Praça arrecada alimentos para combater a fome em Lagarto
13 de março de 2018 - 05:00, por Marcos Peris
Portal Lagarto Notícias
Há alguns meses o número de mendigos e pedintes que voltaram a ocupar as ruas de Lagarto cresceram substancialmente, e o que gera incomodo para alguns é motivo de solidariedade para outros tantos, a exemplo da turma do Som na Praça que, sob a coordenação do artista e promotor cultural Afonso Augusto, está arrecadando alimentos para suprir a fome de famílias financeiramente desestruturada. Tanto é que somente no último domingo (11), a campanha arrecadou 15 quilos de alimentos.
“A gente vai somar com os alimentos que iremos arrecadar no próximo domingo, para daí fazermos a contagem e doarmos para uma ou mais de uma família carente, ou seja, a quantidade de famílias beneficiadas será de acordo com a quantidade de alimentos arrecadados. Sem falar que são os próprios frequentadores do Som na Praça que indicam as famílias mais necessitadas em seus respectivos bairros”, detalhou Afonso Augusto.
Com o objetivo de inspirar a realização de novos movimentos e campanhas em prol dos mais necessitados, Augusto informou que a campanha surgiu por influência de pedintes que voltaram a bater na sua porta. “A ideia surgiu quando vi que tem gente passando fome em Lagarto, que tem famílias que perderam seus empregos e suas rendas e que, por isso, estão passando por aperto.
Eu vi mendigos batendo na porta de casa, coisa que não havia há algum tempo atrás, ai reconheci que são lagartenses de bairros periféricos. Então senti a necessidade de fazer algo por elas usando um meio acessível que é o Som na Praça”, relembra o organizador.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego, apesar de o município de Lagarto ter iniciado o ano com uma leve alta na geração de empregos, 161 pessoas foram desligadas dos seus postos de trabalho formal. Enquanto os municípios de Tobias Barreto e Simão Dias fecharam o primeiro mês do ano com 30 pessoas desempregadas.
“Por isso, acredito que quanto mais gente cooperar, a gente vai ao menos encher a barriga de quem estar passando necessidade”, completa Augusto.