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Oncologista estima 620 novos casos de câncer na região Centro-Sul em 2018
13 de dezembro de 2017 - 07:00, por Marcos Peris
Portal Lagarto Notícias
No começo do mês, o médico oncologista e chefe do Setor de Gestão de Ensino do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), Carlos Anselmo Lima, divulgou o Registro de Câncer de Base Populacional – Estimativas para 2018. A publicação aborda as incidências de câncer no Estado de Sergipe e estima que 620 novos casos de cânceres sejam registrados na região Centro-Sul.
Segundo estudo, dos 620 novos casos estimados, 310 são estimados para as mulheres e outros 310 para os homens. A estimativa ainda aponta quais são os tipos de câncer a serem mais registrados em homens e mulheres. Neles, o Câncer de Próstata é o mais recorrente, somando 93 casos, seguido pelos cânceres de Cólon/reto (14); Estômago (13) e Cavidade Oral (8).
Em relação as mulheres da região, o Câncer de Mama é o líder em casos, 30, seguido pelos cânceres na Tireóide (22), Colo Uterino (18) e Cólon/reto (11). Vale ressaltar que o cálculo e o detalhamento por sexo foi realizado sob a margem de a cada 100 mil habitantes.
Ainda de acordo com o material elaborado pelo médico oncologista, nas estimativas do câncer em crianças e adolescentes, 60% dos casos em meninos correspondem às leucemias, linfomas e tumores do Sistema Nervoso Central, e 77% dos casos nas meninas englobam, além dos três mencionados para os meninos, os carcinomas e outras neoplasias malignas epiteliais.
Diante das estimativas, Carlos Anselmo Lima falou que estes são importantes para que as autoridades possam tomar as devidas providências no tocante ao combate e ao tratamento do câncer.
“Com o cálculo das estimativas, é possível conhecer o impacto causado pelo câncer na população e implementar políticas de saúde e recursos assistenciais. Pode-se também planejar compra de equipamentos e realizar treinamento de pessoal para o combate a essa doença, que causa impacto de mortalidade e de utilização de recursos, não só para diagnóstico e tratamento, mas para reabilitação e aposentadorias”, detalha o médico.