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Vereadores de Lagarto afirmam que a Câmara já possui quantia para pagar o 13° salário
8 de dezembro de 2017 - 05:25, por Marcos Peris
Portal Lagarto Notícias
Na manhã desta quinta-feira (7),o povo de Lagarto foram surpreendido com a notícia de que os vereadores não compareceram à Sessão Ordinária do dia, porque estavam reunidos em um anexo da Câmara Municipal debatendo sobre o pagamento do 13° salário, benefício já aprovado pelos parlamentares e que aguarda o parecer técnico do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE).
Segundo o vereador José Jenílson da Conceição (PMDB), conhecido como JC, durante a reunião os parlamentares estavam buscando explicações do presidente da Casa das Leis, Ibrain Monteiro (PTC), que limitou-se a encerrar a sessão.
“O dinheiro já existe, mas ele quer gastar com assessores, que custa a Câmara mais de R$ 500 mil por ano, enquanto que o valor do décimo gira em torno dos R$ 170 mil bruto. Por isso, queremos que ele retire quem não faz nada e que pague o que é nosso por direito”, acrescentou JC ao lembrar que o Poder Legislativo recebe mensalmente o repasse de R$ 390 mil.
JC ainda informou que o pagamento do 13° salário, garantido em lei aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), necessita de um parecer do TCE/SE e que o pedido referente ao mesmo somente foi entregue há duas semanas, quando deveria ter sido requerido há meses.
Vereadores vão ao TCE/SE
De acordo com o Vereador Gilberto da Farinha (DEM), durante a reunião ocorrida na Câmara Municipal de Lagarto, o presidente Ibrain Monteiro fugiu dos seus pares “igual o cão corre da cruz”. E que devido à ausência de explicações, 10 edis foram ao TCE/SE buscar uma solução junto ao conselheiro-presidente do tribunal, Clóvis Barbosa. “Já está tudo aprovado, mas o presidente não tem a boa vontade de pagar”, comentou Gilberto da Farinha.
Entretanto, de acordo com a vereadora Marta da Dengue (PMDB), que esteve no TCE/SE acompanhada de outros noves vereadores, o pagamento do 13° não foi efetuado, porque a Câmara Municipal de Lagarto teme sofrer retaliações da Corte de Contas do Estado.
“Mas nós conversamos com o conselheiro-presidente e ele disse que poderíamos receber o 13°, porque nós não recebemos o teto salarial de R$ 12.500 e reajustamos, baseado na inflação, os vencimentos dos servidores da Câmara”, esclareceu a edil.
Sem sucesso
A reportagem tentou contatar o vereador-presidente da Câmara Municipal de Lagarto, mas não obteve sucesso.