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Abordagem de agentes de trânsito causa polêmica em Lagarto e envolvidos prestam esclarecimentos
3 de julho de 2017 - 16:49, por Marcos Peris
Portal Lagarto Notícias
No último domingo (2), um vídeo mostrando uma abordagem dos agentes de trânsito a um entregador de lanches viralizou nas redes sociais do município de Lagarto. Após a repercussão nas redes sociais, o Secretário Municipal da Ordem Pública, Adelson Ribeiro, e o diretor do Departamento de Trânsito e Transportes Urbanos (DTTU), Roberto Chaves, prestaram esclarecimentos sobre o caso.
Segundo o gestor da Semop, momentos antes da abordagem uma guarnição da DTTU estava realizando um patrulhamento pelo centro de Lagarto, quando avistaram um sujeito que a todo momento os provocavam, pedindo para que os mesmos o acompanhassem.
“Depois de tanto desdenhar dos agentes, ele conseguiu fugir passando por cima da Praça de Roque [Praça Sebastião Garcez], e como os agentes estavam de carro, o perderam de vista. Entretanto, horas depois a guarnição conseguiu encontra-lo e realizar a abordagem”, relatou o secretário.
Questionado sobre a forma de abordagem adotada pelos agentes, Adelson assegurou que se houve excessos, foi somente porque o motoboy recusava-se a retirar o capacete. “Além disso, os agentes não quebraram a moto, mas constataram que a mesma era produto de roubo. Ela estava com o chassis raspado”, acrescentou Ribeiro.
Motocicleta do estado do Piauí
De acordo com Roberto Chaves, diretor da DTTU, durante a abordagem os agentes verificaram que tanto o chassis, quanto o motor da motocicleta Honda Pop estavam raspados. Chaves informou que a placa policial do veículo indicava que a mesma era do estado do Piauí.
“Ele alegou que o veículo era fruto de um leilão, mas os indicativos apontavam que era produto de roubo. Diante disso, encaminhamos ele e o veículo para a delegacia, e lá o deixamos a disposição da justiça”, informou o diretor da DTTU.
Agentes de trânsito poderão ser encaminhados a reciclagem
Em relação ao que considerou possíveis excessos, Adelson Ribeiro argumentou que o agentes públicos que trabalham diretamente ligados a ordem pública possuem um nível de estresse muito alto, e que os mesmos são suficientemente capacitados para realizarem abordagens.
“Eles sabem que nós não compactuamos com a violência, eles fizeram um curso para isso. Inclusive, estou pensando em encaminhá-los para uma reciclagem”, finalizou.
Empresa desmente a tese apresentada pela Semop
De acordo com a empresa proprietária do veículo e também empregadora do motoboy, o veiculo foi comprado no dia 07 de dezembro de 2013, em um leilão realizado pela Detran. “O nosso advogado foi até a delegacia e conseguiu provar que ela não era roubada, inclusive a placa era do Piauí, ela estava assim quando compramos”, argumentou a gerente da empresa.
Quando questionada sobre o comportamento do motoboy frente aos agentes de trânsito, a gerencia da empresa argumentou que desconhece tais atos, devido ao comportamento apresentado pelo mesmo em seu ambiente de trabalho. “Ele é tão calado, tão na dele, como é que ele fez essas coisas?”, questionou.