O Parque de Exposição sem as baias é como um homem sem memória

14 de junho de 2017 - 00:19, por Alexandre Fontes

Por Prof. Joabe Bernardo

Em Lagarto/SE, demoliram as baias do Parque Paulo Nicolau de Almeida. Esfacelaram o nosso passado e a nossa memória coletiva. Descaracterizaram o patrimônio histórico daquele lugar. Rasgaram da bandeira do município os dois berrantes que simbolizavam um dos principais elementos da história econômica: a pecuária.
Os picaretas, ou melhor dizendo, as picaretas sustentadas por mãos sujas cavaram uma vala que distanciará a criança de parte da história de sua cidade. O concreto sepultou a imagem viva dos notáveis pecuaristas, com fama nacional: MARTINHO ALMEIDA e JOSÉ MARIANO.
A ação truculenta traduz ignorância, mediocridade, animalidade e intencionalidade de dominar um povo por meio do pão e do circo. Um povo sem cultura é fácil de ser dominado.
Desta forma, os festivais politiqueiros do nosso país vão ceifando as raízes da árvore da história, cultura e sentimento de pertença a um lugar.
Como valorizar aquilo que não conhecemos? Como configurar a identidade de um povo sem rosto e sem voz? Quando teremos um povo que não terceirize o seu pensamento?

Parque de Exposições de Lagarto/ Foto: Divulgação

Parque de Exposições de Lagarto/ Foto: Divulgação

Xingó Parque Hotel & Resort

O Xingó Parque Hotel & Resort está situado perto da usina hidrelétrica Xingó e dos famosos cânions do Velho Chico, a 77 km do Aeroporto Paulo Afonso. Tudo isso, às margens do Rio São Francisco no município sergipano de Canindé. 

 

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