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Simão Dias comemora 127 anos nesta segunda, 12 de junho
12 de junho de 2017 - 05:34, por Marcos Peris
Portal Lagarto Notícias
Simão Dias comemora 127 anos de emancipação política nesta segunda-feira, 12 de junho, e a prefeitura local preparou uma vasta programação para festejar a importante data.
A programação conta com apresentações culturais, inaugurações, atos religioso e oficiais da gestão.
A programação começa às 5h com alvorada festiva com desfile da Lira Sant’Ana pelas principais ruas da cidade. Às 8h, ocorre a Missa em Ação de Graças na matriz de Senhora Sant’Ana e logo em seguida hasteamento de bandeiras na Praça Barão de Santa Rosa. Às 9h40, acontece a confraternização pelo aniversário da cidade.
No entorno do conjunto Augusto Franco, às 10h30, a prefeitura entrega mais uma Unidade Básica de Saúde (UBS), além de veículos para a secretaria de Saúde e a Guarda Municipal (GM).
Já a partir das 19h na Praça Barão de Santa Rosa, apresentam-se grupos culturais Samba de Coco (Povoado Triunfo), Pífano (Coração de Maria e A Novos Desafio), Dança de Roda, Reisado e Quadrilha Junina (Sítio Alto), além das Quadrilhas Asa Branca e Tradição Junina.
Simão Dias
Segundo registros históricos, o nome do município está ligado ao seu primeiro povoador branco, Simão Dias, o francês, que aqui chegou em meados do século XVII, procedente de propriedade de Braz Rabelo.
A chegada de Simão Dias a estas terras motivou o desbravamento das fronteiras sergipanas que antes terminavam em Itabaiana e Lagarto.
Pertencente a freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Lagarto, antes da vinda de seu fundador, a área em que se localiza Simão Dias era conhecida como Sertão do Vaza-Barris. Seu povoamento se deve as primeiras concessões de sesmarias, as margens do rio Vaza-Barris, nos limites de Itabaiana e Jeremoabo.
Seus primeiros habitantes foram índios remanescentes dos tapuias, fugitivos da tropa de Luís de Brito, Governador Geral da Bahia que havia tentado conquistar Sergipe antes de Cristóvão de Barros. Sob a égide da destruição indígena, deu-se a guerra nos aldeamentos próximos a foz do Rio Real, resultando num genocídio indígena, levando os remanescentes a se dispersarem rumo a região semiárida. Segundo Déda: “Na sua fuga para o desconhecido, o grupo surrado e errante parou, estupefato, ao meio de uma mata virgem.” Chegaram ao Rio Caiçá e ali constuíram a primeira taba. Estes indíos tiveram seus antepassados catequizados pelo sesuíta Gaspar Lourenço, o que possibilitou a convivência tranquila nas matas do Caiçá.
Com a invasão Holandesa, surge a determinação de evacuar os rebanhos até as margens do Rio Real. Esta circunstância levou Braz Rabelo, criador em Itabaiana e residente na Bahia, a decidir por esconder seus rebanhos nas terras das matas, à beira do Rio Caiçá.