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LAGARTO DE ADALBERTO A FONSECA*
23 de abril de 2017 - 10:50, por Claudefranklin Monteiro
De suas andanças vem de lá
Contar histórias desse lugar
Vem Adalberto, escrevinhar
Tecer memória nesse lugar
Saudai o velho escriba, de Campo chegou
Trazendo sua amada, em terra papa-jaca ele fincou
Saudai a camareira, que de Brito casou
Tecendo uma coroa, em terra papa-jaca família criou
A força do herói está em sua lenda
Contida em sua pena
A nossa saudação, ao historiador
Do Hino, o seu mentor
Nas rodas dos parafusos, identidade forjou
Cantarolando cantigas que a escrava ensinou
Nas ruas de Lagarto, o povo o recomendou
Elegendo-o para a ser nosso profeta e contador
A força do herói está em sua lenda
Contida em sua pena
A nossa saudação, ao pesquisador
Da Bandeira, o criador
Com aguçada procura, informação encontrou
Elucidando fatos que a memória apagou
Fuçou a terra de Sílvio e Laudelino aprovou
Removendo o passado que o poder enterrou
A força do herói está em sua lenda
Contida em sua pena
A nossa saudação, historiador
Do Hino, o seu mentor
Bradai ó gente minha, o nome do autor
Que fios de letras tuas, Lagarto versou
Bradai, ó santoninos, seu povoado e amor
Que cios de terra tua, do mel se lambuzou
A força do herói está em sua lenda
Contida em sua pena
A nossa saudação ao pesquisador
Da Bandeira, o criador
Da pedra do Lagarto, Saraiva Salomão citou
Criando uma lenda que seu nome gerou
Bendita Nossa Senhora, da Piedade, seu andor
Abençoando o velho, que o tempo vingou.
* Texto publicado originalmente na Revista Perfil, Aracaju-SE, p. 42 – 42, 30 ago. 2009. Editado por ocasião do Centenário de Nascimento de Adalberto Fonseca, em 23 de abril de 2017.