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SERGIPE – UM CELEIRO DE HISTÓRIA, CULTURA E CIÊNCIAS – Parte 2*
6 de dezembro de 2016 - 10:06, por Claudefranklin Monteiro
Dois anos se passaram para que o quarto número viesse à tona. Ela teve sua regularidade quebrada, pois não circulou entre os anos 2014 e 2015. Agora, em 2016, retorna com a pujança da jovem Anuska Batista Sampaio, cujo trabalho, pude acompanhar e testemunhar de perto, sobretudo o seu empenho e a sua dedicação para que a Revista do Memorial do Poder Judiciário de Sergipe pudesse seguir sua trajetória que se anunciava, desde sempre, promissora.
É importante salientar que, em todas as edições, havia e há um Conselho Consultivo composto por pessoas dos mais diversos ramos do saber e de outras instituições do país, tais como: Dilton Candido Santos Maynard (UFS), Mário Resende (UNILA), Samuel Albuquerque (UFS/IHGSE), Marcos Luiz Bretas da Fonseca (UFRJ), Gilson Ranbelli (UFS), Cristina Valença, Silvia Hunold Lara (UNICAMP), Sandra Pelegrini (UEM) e Marcos Silva (DHi-UFS), só para citar alguns.
Em toda essa trajetória, estive presente, colaborando como autor, co-autor e membro do Conselho Consultivo, em três, das quatro oportunidades. Do mesmo modo que na anterior, nesta presente edição, estou responsável por falar em nome dos seus autores e autoras. Neste número, colaboro com o artigo “Sílvio Romero em Casa”, em que discorro, historicamente, sobre a última visita de Romero a Sergipe, em 1894, quando veio consolar sua mãe viúva, em Lagarto, e sondar suas bases políticas, um tanto quanto abaladas por seus inimigos. E olhe que Sílvio cultivou inúmeros.
Em sua apresentação, o Desembargador Luiz Antônio Araújo Mendonça, enfatiza o compromisso do Memorial do Poder Judiciário de Sergipe com a produção acadêmica do Estado, reafirmando este compromisso na garantia futura da continuidade do projeto da revista, a meu ver já fecundo, como salientamos anteriormente, e necessitado de uma nova roupagem e de uma postura cada vez mais profissional e acadêmica.
Como já dissemos, o número quatro da Revista do Memorial do Poder Judiciário de Sergipe está composto por vinte e dois trabalhos, sendo duas resenhas e vinte artigos. Entre as resenhas, destaco a contribuição do Prof. Dr. Severino Vicente da Silva, da Universidade Federal de Pernambuco, um dos maiores pesquisadores de História da Igreja do Brasil. Afora, o trabalho de Cleverton Costa Silva, do Curso de Bacharelado em Direito da UFS.
Em sua maioria, os textos versam sobre história e cultura, tendo como mote as questões de Sergipe. Na seara da história cultural e social, os trabalhos de Liana Matos Araújo, Pablo Renan Silva Campos, Marcos Paulo Carvalho Lima, José Uesele Oliveira Nascimento, Manoel Ribeiro Andrade, Nelson Santana Santos, Edirani Tavares de Jesus, Gabrielle do Nascimento Matos, Jéssica da Silva Souza e Airles Almeida dos Santos.
Ainda no cenário da história, particularmente da história local, política e econômica, os trabalhos de Rosana Oliveira Silva, Carla Darlem Silva dos Reis, Wanderlei de Oliveira Menezes, Lilian de Lins Wanderley e Hortência de Abreu Gonçalves.
No campo do Direito, da Administração Pública e do Serviço Social, os trabalhos de Eliana Tavares Lima, Joeltherman Santos Silva, Danilo Dias Sampaio Segundo, Heitor Cavalcante Martins, Vinicius Nascimento de Almeida, Monique Elen Rodrigues de Araújo Oliveira, Danyele Serafim de Oliva, Cleverton Costa Silva e Mariana Gomes Mourilhe.
Por fim, ressalto a importância da Revista do Memorial do Poder Judiciário de Sergipe, parabenizando seus idealizadores e mantenedores. Que ela possa ter vida longa, regularidade e que almeje seu lugar, o quanto antes, entre as mais importantes revistas científicas do país, pois notoriedade e reconhecimento de sua aldeia, ela já o tem, gozando do respeito e da contribuição de seus mais notáveis e promissores escritores.
* Texto publicado originalmente no Jornal CINFORM – 05 a 11 de dezembro de 2016