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“Quem divulgar notícias falsas pode e será processado”, disse comandante do 7°BPM
13 de novembro de 2016 - 13:20, por Marcos Peris
Portal Lagarto Notícias
Em recente entrevista concedida ao Lagarto Notícias, o comandante do 7° Batalhão da Polícia Militar (7°BPM), Tenente coronel Kleberson Pinheiro, falou que aquelas pessoas que divulgarem ou reproduzirem informações falsas sobre roubos e furtos responderão pelos seus atos no Ministério Público.
“Não vou dizer que não há assaltos. Os assaltos estão sim ocorrendo, mas não na proporção que estão divulgando no WhatsApp. Quero alertar que fazer comunicação falsa é crime, e que nós tomaremos as medidas cabíveis junto ao Ministério Público”, disse o tenente coronel da Polícia Militar (PM).
Pinheiro também ressaltou a importância de se registrar o Boletim de Ocorrência na delegacia, ou efetuar as denúncias através do Disque Denúncia 190 ou acionar a PM através dos vários números do 7°BPM.
Porém, o militar fez mais um alerta no tocante as mensagens falsas. “Se a gente chegar no local e for constatado o boato, a pessoa vai responder pelo crime de Comunicação Falsa”, assegurou o comandante do 7°BPM, Kleberson Pinheiro.
Questionado sobre o porquê da decisão de acionar a justiça, o comandante falou que tais atos além de serem crime, acabam desenvolvendo um clima de insegurança na população. “Isso contribui para que os marginais venham praticar os seus delitos em Lagarto”, justificou.
Comunicação falsa de crime
Segundo o Artigo 340 do Código Penal brasileiro, provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado acarreta numa pena de detenção, de 1 a 5 meses, ou multa.
Contingente do 7°BPM
O 7° Batalhão da Polícia Militar conta com cerca de 140 policiais militares, desse montante 90 oficiais atuam no exclusivamente no município de Lagarto. Vale destacar que devido a repercussão das informações sobre os assaltos, o contingente do citado batalhão aumentou temporariamente com a chegada do Grupo de Ações Táticas do Interior (Gati) e do Comando de Operações Especiais (COE).
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