- PUBLICIDADE:
- Minas Telecom
- Hábyto
- Consultoria em Marketing
- OX
- VIDAM
Mesmo com liminar expedida pelo STF, Cunha recebe novo pedido de impeachment
21 de outubro de 2015 - 16:18, por Marcos Peris
Portal Lagarto Notícias
Mesmo com uma liminar expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a qual suspende quaisquer ritos de impeachment contra a presidente da República. Na manhã desta terça-feira (21), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebeu um novo pedido de impeachment contra a presidente, Dilma Rousseff (PT). O pedido foi concebido pelo ex-petista, Hélio Bicudo, e o jurista Miguel Reale, a peça é patrocinada pela oposição.
A nova requisição visa derrubar o argumento do presidente da Câmara de que a presidente Dilma não poderia ser punida por atos cometidos antes do seu atual mandato, por isso o pedido argumenta que mesmo após a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), a mandatária continuou a praticar as chamadas “pedaladas fiscais”. Além disso, a nova petição inclui decretos assinados pelo governo em 2015, o qual permite o aumento das despesas da União em 800 milhões sem precisar da aprovação do Congresso Nacional.
Cunha abriu as portas do seu gabinete para 12 deputados dos partidos de oposição: DEM, PSDB,PPS e SD para uma cerimônia de entrega dos documentos, além dos parlamentares, integrantes do Movimento Brasil Livre presenciaram o evento.
Durante a entrega o peemedebista afirmou que vai “processa-lo (o pedido de impeachment) da forma mais célere possível” e que analisará “com total isenção”. Enquanto o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, acredita que o novo pedido, que incluiu os novos decretos de 2015, possui base o suficiente para ser acatado por Cunha: “Estamos confiantes, porque esse novo pedido o presidente Eduardo Cunha terá todos os elementos para deferir o pedido de impeachment”, explicou Sampaio.
Já a presidente Dilma vem se manifestando em entrevistas e discursos sobre o impeachment. Durante uma coletiva de imprensa realizada na Suécia, a mandatária não acreditar em “ruptura institucional”.