- PUBLICIDADE:
- Minas Telecom
- Hábyto
- Consultoria em Marketing
- OX
- VIDAM
Para Jairo de Glória, vaquejadas geram emprego, impulsionam o turismo e incrementam a economia
13 de outubro de 2016 - 10:02, por Marcos Peris
Sertanejo de Nossa Senhora da Glória, o deputado estadual Jairo de Glória (PRB) defendeu hoje (11) a necessidade de se manter as tradicionais vaquejadas que, no seu entender, proporcionam a geração de emprego e renda, impulsionam a economia e incrementam o turismo, especialmente, de cidades nordestinas.
Revelando preocupação com inúmeros pais de família que vivem da vaquejada, Jairo disse que “acabar com esse esporte secular é provocar um caos total, não só no Nordeste onde milhares de pais de famílias garantem o sustento das suas família, mas de várias partes do país, onde a vaquejada tem sido fortalecida e entrado para o calendário oficial de grandes eventos”.
De acordo com ele, extinguir essa prática é colocar na triste estatística do desemprego, pais e mães de famílias que não têm como buscar outra alternativa de sobrevivência. “Aproveitamos esse momento para apelar à sensibilidade das autoridades no sentido de calcular o dano que será causado a todo um povo que sobrevive da vaquejada”, afirmou o deputado.
Para o deputado, a vaquejada não é só diversão. “É uma manifestação cultural, é um nicho de mercado e um instrumento desenvolvimentista, sobretudo, do Nordeste”, afirmou, ressaltando que a prática, ao longo dos anos, vem sendo feita sem agressões aos animais. “O sofrimento que outrora era aplicado, há anos não se vê mais. Hoje, há diversas técnicas que visam, exatamente, o respeito aos limites e a preservação da integridade física e mental do animal”, observou.
A tradição
A vaquejada é uma tradição nordestina pela qual dois vaqueiros montados em cavalos tentam derrubar um boi solto na pista. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal decidiu derrubar uma Lei, em vigor no Estado do Ceará que regulamentava a prática. Para a maioria dos ministros, a atividade impõe sofrimento aos animais.
No Senado Federal, tramita o Projeto de Lei 24/2016, de autoria do deputado Federal Capitão Augusto, que eleva o rodeio, a vaquejada, bem como as respectivas expressões artístico-culturais, à condição de manifestação cultural nacional e de patrimônio cultural imaterial.