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Vídeo que circula nas redes sociais destila ofensas ao município de Lagarto
4 de maio de 2016 - 04:30, por Marcos Peris
Portal Lagarto Notícias
Desde que o aplicativo Whatsapp foi bloqueado pela Comarca Criminal de Lagarto, várias pessoas por todo o Brasil esboçaram sua indignação com a medida destilando ofensas contra o Juiz Marcel Montalvão, ao Sergipe e a cidade de Lagarto. Desta feita, um vídeo tem circulado nas redes sociais, no qual o carioca Walmir Marques Júnior profere alguns comentários ofensivos e preconceituosos em desfavor dos citados.
Segundo o Walmir Junior, o Whatsapp estava fora do ar “por causa de um pateta de um juiz da cidade de Lagarto”. Ele ainda afirma que o Estado de Sergipe não faz parte do Brasil.
“Agora você prejudicar 80 milhões de pessoas por causa de um juiz de Lagarto, sabe o que você tem que fazer? Jogar 80 milhões de ovos nessa cidade porque o que mais tem lá é nego morrendo de fome, nego que não usa Whatsapp”, argumentou Walmir.
Confira o vídeo
Para Júnior Cesar (45), que é natural de Aracaju e reside em Lagarto há 25 anos, “isso é um desrespeito a nossa cidade lagartense. Eu sou de Aracaju, mas moro aqui há 25 anos e amo de paixão essa cidade”, falou.
Já o Major Kleberson Pinheiro, comandante do 7° BPM, esboçou a sua indignação afirmando que pessoas como essa não possuem nada para acrescentar a sociedade e que o desprezo seria o melhor remédio para o mesmo.
“Dá nojo ver uma pessoa dessa falando da nossa região, da nossa cidade, do nosso estado como se ele vivesse em outro planeta. Acho que um ser desse não tem nada para acrescentar na vida da gente”, disse o Major.
Para o professor Moacir Poconé, o ato apresentado no vídeo além dos demais ataques proferidos a Sergipe e a cidade papa-jaca é lamentável e demonstra como pessoas de má índole tratam as outras que estão distantes do seu contexto.
“Além da indignação, esse ato causa uma tristeza muito grande em ver um brasileiro se referindo de forma tão lamentável a outros brasileiros. Um comentário extremamente preconceituoso, que nos faz perceber como as pessoas de má índole costumam tratar minorias ou os que não fazem parte de seu contexto. Certamente, caberia uma medida judicial contra o indivíduo”, comentou Poconé.
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