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Henri Clay: Único candidato da cidade de Lagarto
27 de outubro de 2015 - 09:00, por Marcos Peris
Por Tanuza Oliveira
Da mesma terra onde o filólogo, jornalista, professor, político, crítico – e seu colega advogado – Laudelino Freire; ou na qual o professor, escritor, jornalista, filósofo e polêmico teórico literário Sílvio Romero nasceram, vem Henri Clay Santos Andrade. Ressalvadas as distâncias no tempo e no espaço, assim como aqueles dois, e mais o jornalista e escritor Joel Silveira, o advogado e professor Henri Clay Andrade, nascido aqui em Lagarto, já se insere entre os nomes fortes na memória da cidade, composta hoje de 102.257 habitantes.
Henri Clay Andrade é de 30 de abril de 1969. Filho de Divaldo Andrade (já falecido) e de dona Marilene Santos Andrade, viveu aqui em Lagarto até os 15 anos, quando mudou-se para Aracaju, com a finalidade exclusiva de estudar. Foi fazer o então chamado segundo grau, todo ele realizado no Colégio Salesiano.
“Mas admito que a minha memória afetiva e primitiva está essencialmente ligada às tradições de Lagarto, de seu povo e de sua cultura. É o meu lugar. É como se ali corresse infinitamente um Rio Tejo, de que fala Alberto Caeiro (um heterônimo criado por Fernando Pessoa), só para mim. Lembro com vivacidade de tudo que vivi ali até os 15 anos, e do depois, em muitas e muitas idas e vindas que, aliás, estão vivas e são realizadas ainda hoje”, diz Henri Clay Andrade.
Em 1992, aos 23 anos, Henri Clay Andrade já era bacharel em Direto pela Universidade Tiradentes, e advogado. Em 23 anos de carreira, este lagartense transformou-se numa marca e em um nome respeitáveis na advocacia sergipana, notadamente naquela dedicada aos trabalhadores. E, ao mesmo tempo, voltou-se para a luta da classe à qual pertence e da sociedade civil, como um militante em favor e em defesa da Ordem dos Advogados de Sergipe – OAB-SE -, chegando à Presidência dela por dois mandatos – de 2004 a 2006 e de 2007 a 2009 –, depois de ter sido conselheiro da seccional entre 2001 e 2003.
Hoje, aos 44 anos, com muito mais maturidade, exercendo o mandato de conselheiro federal da OAB e presidindo a Escola Nacional de Advocacia – ENA/OAB -, fundeada em Brasília, Henri Clay Andrade está em pré-campanha pela Presidência da OAB para os próximos três anos. Cordial, elegante frente aos que atualmente tocam o rumo da OAB, ele pensa uma entidade bem diferente da vivida hoje: mais ativa e altiva.
“A OAB, por um dever histórico, nunca pode perder seus dois focos elementares: o da defesa corporativa e o da intransigente defesa dos interesses gerais, nobres e democráticos da sociedade civil, sobretudo, da parte dos mais necessitados. É a profissão de fé da nossa instituição. Advogado aviltado e sociedade civil insegura, intranquila em seus direitos, não rimam com a tradição da OAB”, diz ele.
Durante a sua campanha, Henri Clay Andrade convenceu a um bloco significativo de advogados sergipanos, que há mais de um ano já articulava em torno da então pré-candidatura à Ordem do advogado Inácio Krauss. Em nome desse regaste prometido para a OAB, houve uma unidade, e Inácio Krauss disputará a Vice-Presidência ao lado de Henri Clay Andrade.