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A Santinha do Bairro Novo Horizonte
5 de outubro de 2015 - 22:37, por Claudefranklin Monteiro
Nunca um diminutivo teve tanta grandeza quanto a alcunha carinhosa atribuída à Santa Teresinha pelos devotos do Bairro Novo Horizonte e além-fronteiras. A festa de 2015 demonstrou como vai se consolidando a força de sua devoção em Lagarto, sobretudo pelas inúmeras graças alcançadas nos últimos dois anos, particularmente, no que se refere a atender mulheres ávidas por se tornarem mães.
O novenário deste ano girou em torno da reflexão sobre os frutos do Espírito Santo. Embaladas pelo sucesso “minha essência”, de Thiago Brado, as noites foram marcadas por demonstrações sinceras de afeto e amor cristãos. As lágrimas deram a tônica e levaram os fiéis a um êxtase espiritual sem precedentes.
Em seu primeiro ano como Paróquia, é possível perceber algo que está além do meramente ritualístico. A espiritualidade tomou conta de todos e isto ficou evidenciado na equipe organizadora e também nos voluntários. Focados no novenário, foram importantes para que a celebração se transformasse em um momento singular de oração.
Há quem propague que a religião perdeu sua centralidade. Entretanto, casos como o da Paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, criada este ano, chama atenção para um fenômeno que cresce a passos largos: o revigoramento da espontaneidade da fé do povo cristão.
Se a religião hoje é a periferia do mundo, é lá que estão as mais puras e sinceras demonstrações de fé, por vezes ridicularizadas até mesmo por membros do clero, ainda relegados e renegados às suas sacristias. As demandas atuais do amor de Cristo clamam por um catolicismo que seja mais cristianismo que catolicismo.
À frente desse processo, um jovem timoneiro de apenas 28 anos. O Padre Lucas Chagas é, sem sombra de dúvidas, o grande responsável por tudo isso, em que pese, inclusive, o contraditório incômodo e ameaçador. Dono de um carisma particular, ele atrai para si, a força do Cristo. Pastor de um rebanho sedento de ombro e colo, ele vai apontando, por meio de Santa Teresinha, o caminho para a salvação: “viver de amor”.
Frente as considerações aqui expostas, temo apenas as suscetibilidades da vida humana, muro e extramuros da Paróquia, da Diocese e do Clero. O catolicismo está tendo, no Papa Francisco, uma oportunidade histórica e este não pode mais nadar contra a corrente de um rio cujo afluxo sempre foi e deve continuar sendo Jesus Cristo, cujo cheiro de Deus exala de flores como Teresa de Lisieux, colhida em 30 de setembro de 1897.