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O MOVIMENTO CULTURAL ANTÔNIO GARCIA FILHO CELEBRA 40 ANOS
17 de setembro de 2024 - 18:08, por Claudefranklin Monteiro
Em solenidade concorrida, a Academia Sergipana de Letras celebrou os 40 anos da fundação do Movimento Cultural Antônio Garcia Filho (MAC). O evento aconteceu nesta segunda-feira, dia 16 de agosto, no auditório Dr. José Anderson Nascimento, à rua Pacatuba, 288, centro da cidade de Aracaju. Na ocasião, se fizeram presenças inúmeros representantes da sociedade civil e também de algumas academias e agremiações literárias e culturais espalhadas pelo Estado.
Inicialmente denominado de Movimento de Apoio Cultural, o MAC foi fundado na gestão do acadêmico Antônio Garcia Filho, no dia 24 de agosto de 1984. A partir do dia 27 de dezembro de 1999, sob a gestão do acadêmico, Dr. José Anderson Nascimento e como resultado da aprovação de uma propositura de sua autoria, passou a ser conhecido como Movimento Cultural Antônio Garcia Filho.
Em sua formação original, compunha-se dos seguintes nomes: José Lima Santana, Cléa Maria Brandão, Luzia Maria da Costa Nascimento, José Elito Vasconcelos, Marlene Alves Calumby, Acelino Pedro Guimarães e Ana Alice Mendonça Curvelo. A ideia era agregar intelectuais, estudiosos e entusiastas que pudessem colaborar com as ações da ASL. Não apenas como apêndice, mas com voz e oportunidade de agregar valor e até mesmo ascender à imortalidade das letras sergipanas, o que veio a acontecer com José Lima Santana, Luzia Maria da Costa Nascimento, Marlene Alves Calumby, Domingos Pascoal de Melo, Marcelo Ribeiro, Jane Alves Nascimento Moreira de Oliveira, Marcos Almeida, Lúcio Prado Dias, Paulo Amado de Oliveira, Antônio Porfírio de Matos Neto, Bemvindo Sales de Campos Neto, Acelino Pedro Guimarães, Maria Lígia Madureira Pina, Guilherme da Costa Nascimento, Aderval Aragão e a este que vos escreve.
Minha história no MAC deu inicio no ano de 2010, por indicação do acadêmico Domingos Pascoal. Doravante, procurei fazer o melhor, dentro de minha disponibilidade, para colaborar com a entidade e com a Academia Sergipana de Letras. Foram experiências importantes para a minha trajetória de vida e também intelectual e como agente cultural, tendo secretariado as reuniões da ASL em algumas oportunidades, levando adiante projetos de memória (como o arquivo e edições/reedições de sua revista), e a honra de coordenar o movimento entre 2017 e 2018, sucedendo a uma plêiade de escritores: Ferreira Lima (1984-2002), Cléa Brandão (2002-2012), Arionaldo Moira (2012-2013) Luzia Nascimento (2013-2014), Jane Nascimento (2014-2017) e Jane Guimarães (2018-2023).
Assim, sob a coordenação do presidente da ASL, o Dr. José Anderson Nascimento, a celebração dos 40 anos do MAC contou com a participação de familiares de seu primeiro coordenador, o saudoso escritor José Ferreira Lima. Infelizmente, frente a limitações de saúde, não pude me fazer presente, mas acompanhei a tudo pelas redes sociais. Foi tudo tratado com muito zelo e carinho, numa solenidade à altura do momento e à importância da efeméride. Entre os que fizeram uso da palavra, o presidente José Anderson Nascimento, as acadêmicas Jane Guimarães (que além de secretariar a sessão, ficou responsável pelo registro dos presentes) e Jane Nascimento (responsável por uma homenagem a Antônio Garcia). Cléa Brandão, representando os fundadores do movimento, fez um testemunho memorial, inclusive de seu primeiro coordenador. Sua atual coordenadora, Tânia Cristina Santos Souza (conhecida como Educadora Cris) foi a última a se pronunciar, que com expressões de gratidão, encerrou sua fala com um poema de Vinícius de Morais.
Os atuais integrantes do movimento receberam um medalhão com sua insígnia. Os ex-coordenadores foram agraciados com uma placa e um diploma. No momento cultural, além do Coral da ASL, sob a batuta do mestre Dida, a declamação de poemas com o cantor Sergival, e as poetisas Ilmara Souza e Dirce Nascimento. Encerrada a sessão solene, a presidência convidou os presentes para a inauguração da Galeria dos Coordenadores do MAC, disposta no pavimento inferior da ASL, na antiga sala de sessões.
Ao longo de seus 40 anos, o Movimento Cultural Antônio Garcia Filho se firmou e hoje está maduro e pronto para novas jornadas, tornando-se num lugar de intensa atividade intelectual e cultural, colaborando, sobremaneira, para a História, para a Literatura, para as Artes e para a Historiografia sergipanas. Vida longa., MAC. Parabéns, macadêmicos!