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Polícia Civil cumpre mandado de busca e apreensão contra jornalista em Aracaju
25 de janeiro de 2024 - 11:28, por Marcos Peris
Na manhã desta quinta-feira (25), a Polícia Civil do Estado de Sergipe deflagrou uma operação em um condomínio no bairro Jabotiana, em Aracaju, para cumprir um mandado de busca e apreensão contra a jornalista Gleice Queiroz.
A investigação acontece sob sigilo e tem à frente o Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), revelou a Secretária de Segurança Pública (SSP)
“A decisão judicial foi expedida em torno de investigação que apura o furto de objetos da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc)”, disse a pasta em nota, sem citar nomes de investigados.
Ela foi chefe da Assessoria de Comunicação da Seduc até o começo de 2022 e, nos últimos meses, foi intimada para esclarecer o caso. Durante o cumprimento da ordem judicial, foram apreendidos aparelhos eletrônicos na residência da jornalista Gleice Queiroz, como revelado em primeira mão no programa do competente Gilmar Carvalho.
As informações foram passadas pelo Rádio Jornal e o Jornal da FAN (Fan FM).
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe explicou a operação:
NOTA
A Polícia Civil informa que o Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), por meio da Delegacia de Roubos e Furtos (Derof), cumpriu mandado de busca e apreensão em um apartamento localizado no bairro Jabotiana, residência de uma jornalista.
A decisão judicial nada tem a ver com a função da jornalista, mas sim está relacionada à investigação sobre o desaparecimento de equipamentos na sede da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) entre o fim de 2022 e início de 2023.
Com base em investigação técnica, profissional e com trabalho de inteligência, a Polícia Civil identificou que alguns equipamentos poderiam estar na residência da jornalista. Diante dessa informação, o Depatri solicitou mandado de busca e apreensão.
Na ação de cumprimento de mandado de busca e apreensão, foram apreendidos três itens – um iPhone, um notebook e um fone de ouvido. Os equipamentos apreendidos tinham os mesmos números de série informados em boletim de ocorrência, após desaparecem.
A Polícia Civil esclarece que é falsa a informação de que um helicóptero teria sido utilizado na ação de cumprimento de mandado de busca e apreensão.
A Polícia Civil reforça que a decisão judicial solicitada pelo Depatri nada tem a ver com a atuação no campo do jornalismo. A instituição reforça o comprometimento com a liberdade de imprensa, que é direito constitucional e defendida pela Polícia Civil.
Acrescenta ainda que está à disposição de advogados para esclarecer qualquer ponto acerca da investigação que transcorre no Depatri.