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Médica do Ipesaúde alerta para o risco da automedicação em pacientes com dengue, zika e chikungunya
23 de novembro de 2023 - 16:04, por Redação
A aproximação do período do verão, época em que há maior disseminação de doenças como dengue, zika e chikungunya, traz também a preocupação com a automedicação, que é a utilização de medicamentos sem prescrição médica. A clínica geral Myriam Fernanda Ferreira, que atende no Instituto de Promoção e Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde), alerta que o paciente que apresentar algum sintoma suspeito dessas três doenças deve buscar a assistência médica e não se automedicar, a fim de evitar complicações.
Os sintomas da dengue, zika e chikungunya se confundem com os de outras viroses, sendo necessário muito cuidado e sempre evitar utilizar medicações sem a recomendação de um médico. “Os sintomas da dengue, por exemplo, são febre alta súbita, dor de cabeça e dor no corpo e articulações, náuseas e vômitos. Também podem haver manchas vermelhas no corpo e coceira; da zika: febre não muito alta, dor de cabeça, dor nas articulações, manchas vermelhas no corpo com coceira, vermelhidão nos olhos e cansaço; em algumas pessoas pode não ter nenhum sintoma; e chikungunya: febre alta súbita, dor de cabeça constante, manchas vermelhas no corpo com coceira intensa e dor forte nas articulações com inchaço”, detalha a médica.
Ela ainda recomenda que o paciente que apresentar algum desses sintomas procure o atendimento médico, lembrando que a automedicação pode levar ao risco de a dengue se agravar e se tornar até hemorrágica. “É o caso do medicamento AAS [ácido acetil salicílico], que sozinho já causa risco de sangramento, e com uma arbovirose piora muito mais”, adverte Myriam Fernanda. Além do AAS, a especialista citou a dipirona e os anti-inflamatórios.
“É importante procurar uma assistência médica para que o caso seja avaliado e confirmado que se trata de uma arbovirose. O ideal, portanto, é procurar o atendimento médico e não se automedicar para evitar complicações”, salientou.
A médica disse ainda que, apesar de a população estar mais consciente em relação à automedicação, o alerta deve ser feito sempre, principalmente neste período de aproximação do verão, com calor intenso, em que até uma tampa de garrafa pode servir de criadouro do mosquito aedes aegypti.
Nesse sentido, em caso de suspeita da dengue, zika e chikungunya, Myriam Fernanda orienta que as pessoas procurem a assistência médica e se hidratem bastante, visto que quadros de febre podem levar à desidratação e queda do número de plaquetas. “Se o paciente estiver com as plaquetas baixas, o médico passa a medicação e pede para repetir o exame a fim de verificar se normalizou. No caso de persistência, será preciso internação por já se configurar um quadro mais grave, principalmente para crianças, idosos e pacientes com imunocomprometimento, no qual o sistema imune não consegue combater a virose”, explicou.
Fonte: Governo de Sergipe