- PUBLICIDADE:
- Minas Telecom
- Hábyto
- Consultoria em Marketing
- OX
- VIDAM
Pediatra do Ipesaúde reforça importância da amamentação
10 de agosto de 2023 - 08:20, por Marcos Peris
Instituído pela Lei nº 13.435/2017, o mês do Aleitamento Materno, mais conhecido como ‘Agosto Dourado’, é um período de intensificação das ações intersetoriais de conscientização e esclarecimento sobre a importância da amamentação.
De acordo com a pediatra Eurydice Maria Dantas de Alencar, do Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde), o Agosto Dourado é um momento para reforçar as práticas educacionais que levam à melhoria das taxas de amamentação, mas que é preciso que essa conscientização seja uma ação contínua, realizada durante todos os meses do ano. “Os bebês nascem todos os dias, então essas práticas têm que ser reforçadas sempre, não apenas no Agosto Dourado”, ressaltou Eurydice.
A especialista destaca que dentre as práticas educacionais existe aquela que estimula a presença do pediatra na sala de parto. “A gente precisa incentivar as orientações a essas mães desde o pré-natal, porque quando bem orientadas, elas compreendem a importância do leite humano e do aleitamento materno e, com isso, reduzem as taxas do desmame precoce”, enfatizou.
A pediatra salientou que nas suas consultas tenta reforçar ao máximo com as mães a necessidade de amamentar. “A gente faz aqui de uma forma mais lúdica, e eu conto com a ajuda das enfermeiras que trabalham na puericultura para essa conscientização. Com isso, melhoramos as informações que chegam às mães para que consigamos cada vez mais aumentar as taxas de aleitamento”, afirmou.
Segundo Eurydice, nos últimos dez anos, com essas práticas educacionais, a taxa de amamentação melhorou, mas ainda é preciso avançar mais. “Sabemos que as taxas de amamentação vêm crescendo no Brasil nos últimos 10 anos, mas a meta da Organização Mundial de Saúde (OMS) para 2030 é de 70% do aleitamento já na primeira hora de vida e de 80% no primeiro ano. Precisamos aprimorar os atendimentos, com o pediatra na sala de parto e com o estímulo ao contato pele a pele durante o parto. Isso faz com que o desmame e o uso de fórmulas infantis diminuam”, explicou.
A microempresária Maria Gilvânia dos Santos é mãe do pequeno Heitor Miguel, de apenas quatro meses de idade. Ela contou que o processo de amamentação no começo foi bem complicado, porque o filho não queria pegar e feria as mamas. Mas mesmo diante dos desafios, ela com o apoio de toda equipe do Programa Mamãe Bebê, do Ipesáude, compreende a importância do aleitamento, e não pretende deixar de amamentar. “Eu vou continuar amamentando sim, com certeza”, revelou.
Enquanto aguardava para ser atendida pela pediatra Eurydice, ela revelou que tem gostado bastante da atenção e cuidado que os profissionais, tanto a médica quanto a enfermeira, têm com ela e com o seu bebê. “O meu bebê está sendo muito bem cuidado pelos profissionais de saúde do Ipesaúde”, garantiu.