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Abertura dos trabalhos na Câmara de Tobias Barreto é marcada por polêmica
2 de agosto de 2023 - 18:20, por Marcos Peris
Portal Lagarto Notícias
Na sessão de ontem (1º), durante a abertura dos trabalhos legislativos do segundo semestre, na Câmara de Tobias Barreto, os ânimos se exaltaram entre os vereadores Gilson Ramos – Gata Amarrada (MDB) e Elisângela Campos (PSD), tudo por conta de uma fala do parlamentar em torno da política nacional.
Durante a sua fala, Gilson usou uma palavra imprópria contra a Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial do governo Lula da Silva (PT), irmã da saudosa vereadora carioca, Marielle Franco, assassinada em 2018 no Rio de Janeiro.
“Até agora Lula não sentou com a irmã de Marielle que é ministra, também, bote essa cachorra lá e acabou”, frisou o edil.
Logo em seguida, a vereadora Elisângela subiu a tribuna e rebateu o discurso de Gilson. “E hoje, infelizmente, mesmo na abertura dos trabalhos, deste retorno dos trabalhos legislativos e na abertura do Agosto Lilás, eu pude sentir o desrespeito à mulher pelo vereador Gilson Ramos, quando ele chama uma parlamentar, uma mulher, uma autoridade de cachorra. Eu lamento muito. Além de infringir a lei que garante o direito da mulher, que é a Lei Maria da Penha, infringe também o RI dessa Casa, o Regimento, e a todo o parlamento, isso é vergonhoso vereador Gilson Ramos quando o senhor se dirige a uma mulher chamando de cachorra”, destacou a vereadora.
Em contato com a vereadora Elisângela Campos, a mesma respondeu à reportagem do PLN que não iria se manifestar no momento sobre o ocorrido.
Já o vereador Gilson Ramos afirmou que não se arrepender do que falou na sessão. “Deus me livre, se arrepender de que! Se eu tivesse que denominar um animal para um político não seria esse não. Se a gente tivesse que xingar um político hoje não é de cachorro não e sim de ladrão, corrupto, safado, alguém já viu um radialista xingar um político de cachorro. Deixe eu explicar, o prefeito (Dilson) não apareceu ontem na sessão como já de praxe o gestor aparecer para dar as boas-vindas, ele preferiu mandar um secretário dele que um petista ferrenho, e o mesmo chegou na tribuna para falar de Lula. Isso trouxe uma indignação para todos que não aceitaram aquilo ali. Ele foi falar do governo de Lula e eu tive que dizer a ele que Lula está tratando alguns ministros dele como cachorro. Apenas isso”, destacou.