Polícia prende integrantes de grupo que causou prejuízo milionário a mais de 200 correntistas do Banese

22 de março de 2023 - 08:46, por Marcos Peris

O Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), da Polícia Civil de Sergipe, com apoio da Polícia Civil de São Paulo, deflagrou operação nesta quarta-feira (22), para desarticular uma organização criminosa que lesou mais de 200 correntistas do Banco do Estado de Sergipe (Banese), causando um prejuízo de mais de R$ 10 milhões. A investigação iniciou-se em janeiro de 2022. A operação cumpriu 18 mandados, dos quais seis foram de prisão e 12 de busca e apreensão.

A ação policial aconteceu nas cidades de Carmópolis (SE), Praia Grande (SP), Jacupiranga (SP) e Guarulhos (SP). Em São Paulo, a operação contou com o apoio da Deinter 6 e da Divisão de Roubo a Bancos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Núcleo de Roubo de Cargas da Seccional de Guarulhos. Em Sergipe, a ação policial também contou com o apoio da Delegacia de Rosário do Catete e da Divisão de Inteligência (Dipol). 

O cérebro criativo da organização é um hacker paulista que criou sistemas maliciosos que facilitam o furto de dados dos clientes. É por meio desses dados conseguidos das vítimas que os estelionatários causam verdadeiros rombos financeiros. A operação Falsa Central diz respeito apenas a vítimas que são correntistas do Banese, mas há fortes indícios de que eles lesaram clientes de outros bancos em várias partes do país.

De acordo com a delegada Maria Pureza, que coordena a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), unidade vinculada ao Depatri, o hacker criou uma espécie de sistema com links e páginas de internet maliciosas, além de central de atendimento que simula a do banco ao qual a vítima é cliente. “Antes de entrarem em contato com as vítimas, eles fazem uma engenharia social, ou seja, estudam toda a vida da pessoa e já entram em contato de posse de informações pessoais que levam a vítima a acreditar que está falando com o atendente de seu banco”, disse.

Segundo o apurado, os investigados fazem uso de engenharia social sofisticada, mediante o envio de mensagem SMS, uso do aplicativo WhatsApp e de ligações telefônicas.  Os golpistas informam ao correntista do banco de que foi efetuada transação em sua conta, a exemplo de empréstimo e PIX, indicando números de falsas centrais de autoatendimento ou links maliciosos para contato com o objetivo de bloqueio da transação não reconhecida.

Toda essa artimanha cria pânico e causa instabilidade emocional na vítima que passa a fornecer tudo que o suposto atendente pede. A delegada diz que todo esse cenário tem o único objetivo de conseguir a senha dos clientes. “Quando se dá conta, a vítima tem todo o seu saldo bancário desviado e vários empréstimos realizados”, acrescentou.

A investigação mostrou que a quadrilha era extremamente profissional e o hacker, inclusive, alugava ou vendia seu serviço criminoso para outros golpistas. 

Xingó Parque Hotel & Resort

O Xingó Parque Hotel & Resort está situado perto da usina hidrelétrica Xingó e dos famosos cânions do Velho Chico, a 77 km do Aeroporto Paulo Afonso. Tudo isso, às margens do Rio São Francisco no município sergipano de Canindé. 

 

#Envie também a sua foto para o espaço. redacao@lagartonoticias.com.br

Contato

Alexandre Fontes

Diretor Comercial
79 99810-2533

Marcos Peris

Jornalista – DRT 1834
79 99803-2070

Endereço

Praça Dr. Filomeno Hora, 10
1º Andar – Sala 04
Anexo à Sorveteria Friberg
CEP: 49400-000 Lagarto/SE
redacao@lagartonoticias.com.br