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Suzana Saldanha estreia novo espetáculo em Aracaju
4 de janeiro de 2023 - 14:22, por Marcos Peris
A atriz Suzana Saldanha está de volta a Aracaju após 15 anos com o espetáculo “Eu é Nós” que será apresentado no dia 14 de janeiro no Teatro Atheneu a partir das 20h. Após a sessão, Suzana lançará seu novo livro “Nunca pensei em ser atriz”. A produção local é assinada pela Sollá e assessoria de imprensa da Navarro Comunicação.
A inquietação de uma atriz que vive a efervescência da história da dramaturgia brasileira, traz ao público de Aracaju um novo espetáculo contemporâneo, leve, sensível e bem-humorado. Texto de auto-ficção “Eu é Nós”, conduz o espectador por histórias de amizade, amor e arte, contrapondo a sensação de desamparo, temática central da obra.
Para a apresentação do espetáculo, a atriz aguarda o público com a empolgação de uma estreia. “Ter um espetáculo solo é uma independência, realmente queria dialogar com o público e estar mais perto, e sinto prazer com o resultado, eu sou apaixonada por teatro”, vibra.
Suzana Saldanha teve como gatilho para o projeto, o livro “Quem pensas tu que eu sou?”, de Abrão Slavutzky, mas foi da mescla de cartas, fotografias e histórias – que versam com a realidade e o faz de conta -, que resultou esse espetáculo pós-moderno, repleto de elementos atemporais e vivências da própria atriz.
“A única certeza que temos nessa vida são as amizades, os amores, a arte. Nada é seguro. Mas esses instantes de interação nos trazem o amparo necessário para viver em tempos de desamparo”, destaca Suzana Saldanha. Além de fragmentos do próprio livro de Abrão, o texto também contém partes da obra do dramaturgo e diretor teatral Leonardo Netto.
Para elaborar essa dramaturgia atual e linkada com o que vivemos hoje, Suzana contou com a direção de Luís Artur Nunes. “Suzana Saldanha é uma atriz e tudo que escreve tem a ressonância de uma voz cênica, a qual carrega no bojo sugestões de ação dramática, de poesia corporal, que sustentam o palco de forma vigorosa. O espetáculo estreou em Porto Alegre em 2016, depois seguiu para o Rio de Janeiro em 2018 e desde então vem se apresentando em outros estados.
Vencedora do prêmio de melhor atriz coadjuvante do Festival de Gramado com o longa Separações (2002), de Domingos Oliveira, a atriz participou de novelas e programas de TV em rede nacional. Suzana fez história no Grupo de Teatro Província, renovador da estética teatral porto-alegrense na década de 1970. No início dos anos 1980, Suzana mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se juntou ao Centro de Demolição e Construção do Espetáculo, do diretor Aderbal Freire-Filho. Já trabalhou com diretores como Domingos Oliveira, Aderbal Freire-Filho e Gerald Thomas, além de manter sua parceria com Luiz Arthur Nunes desde o final dos anos 1960.
Entre os espetáculos teatrais que atuou, ela destaca A comédia dos amantes (1979), com direção Luís Artur Nunes; A mulher carioca aos 22 anos (1989), O tiro que mudou a história (1991) e O carteiro e o poeta (1997) com direção de Aderbal Freire-Filho; Electra Concreta (1986), de Gerald Thomas; e Senhora dos afogados (2010), com direção de Ana Kfouri.