Mais de R$ 1,5 bilhão foram investidos na reativação de grandes indústrias em Sergipe

29 de novembro de 2022 - 09:28, por Redação

Publieditorial

A política de fortalecimento do desenvolvimento econômico no Governo do Estado de Sergipe, ao longo dos últimos anos, esteve voltada para atração de empresas e também para a reativação e expansão de plantas industriais já instaladas. Os frutos deste trabalho já podem ser vistos e são ainda mais relevantes se calculado o montante investido pelas indústrias que foram reativadas em Sergipe entre 2019 e 2022.

Ao todo, R$ 1,5 bilhão foram ou ainda estão sendo investidos na recuperação das plantas, o que representa mais recursos circulando no estado, e também mais emprego para a população. Neste contexto, entre as empresas que foram reativadas e que hoje prestam um importante serviço para Sergipe e também para o país, está a Fábrica de Fertilizantes de Sergipe (FAFEN), hibernada pela Petrobras e reativada pelo grupo Unigel. Desde a hibernação da unidade, em 2019, até sua reativação, em 2021, o Governo do Estado, por meio da Sedetec, esteve próximo em todas as tratativas. Atualmente, a Unigel é a maior fabricante de fertilizantes nitrogenados do Brasil e a unidade sergipana conta com a capacidade de produção de 650 mil toneladas de uréia e 450 mil toneladas de amônia. Para retomada da unidade, o grupo investiu cerca de R$ 316 milhões.

Ainda no projeto de retomada, em abril de 2022, o Grupo Unigel e o Governo de Sergipe assinaram um protocolo de intenções voltado à retomada da produção da planta de sulfato de amônio localizada na Unigel Agro SE, com previsão para o primeiro semestre de 2023. A unidade de sulfato de amônio encontra-se hibernada desde julho de 2017. Sua capacidade de produção é da ordem de 300 mil toneladas por ano. Para reativar a planta, estima-se um investimento em torno de R$ 30 milhões. 

Outro exemplo de empresa que está investindo na reativação de polos industriais em Sergipe é a Carmo Energy, que arrendou o Polo Carmópolis, e aguarda transferência por parte da Petrobras para iniciar a operação. A expectativa do grupo é chegar aos níveis produzidos em 2012, ou seja, uma produção acima de 25 mil barris. Ao todo, a Carmo Energy deve investir, nos próximos 10 anos, R$ 640 milhões em inovação tecnológica e social em Sergipe.

Vidros e cerâmica

Outro grupo que chegou a Sergipe para reativar uma planta já existente e que vem se desenvolvendo ano a ano é o Vidroporto. A empresa chegou ao estado em 2019, após a aquisição da Indústria Vidreira do Nordeste (IVN), localizada em Estância, e reativou a empresa após um longo período paralisada. Atualmente, com apoio do Governo do Estado, a indústria mantém três linhas de produção ativas e mais de 260 empregos diretos. O valor do investimento foi mantido pela empresa.

A lista de empreendimentos que tiveram sua retomada iniciada nos últimos anos em solo sergipano só aumenta. A Cerâmica Capri LTDA, que assina a marca Ravello Pisos e Revestimentos, é mais um exemplo. Em outubro de 2021 a empresa iniciou as vendas de cerâmicas produzidas na antiga planta da Escurial, que estava paralisada desde maio de 2018. A reativação da planta empregou em torno de 90 colaboradores diretos, além de 150 indiretos, número que deve aumentar após a entrada em funcionamento de uma terceira linha de produção. O investimento para reativação girou em torno de R$ 5 milhões para aquisição e modernização de equipamentos, além de recursos para retomada.

PSDI

Mais recentemente, a Sabe Alimentos, outra empresa que também havia paralisado a produção, anunciou a retomada por meio da aquisição de sua planta pela empresa capixaba Laticínios Damare. A expectativa é que sejam gerados de 200 a 250 empregos diretos após a fábrica entrar 100% em funcionamento. O investimento na aquisição da planta não foi R$ 100 milhões.

Outra retomada muito positiva para o Estado é a da antiga fábrica de cimentos Nassau, que foi arrematada pelo grupo Polimix. Ao todo serão investidos R$ 500 milhões na aquisição de ativos e na modernização total do parque industrial da antiga fábrica da Itaguassu Agro Industrial, que poderá gerar uma média de 1.500 empregos, entre diretos e indiretos.

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