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Cauê revela novos planos, aponta erros de Rogério e aconselha “marqueteiro não ganha campanha”
23 de novembro de 2022 - 11:02, por Alexandre Fontes
Portal Fan F1
O chefe de marketing da campanha de Fábio Mitidieri e secretário de comunicação de Aracaju, Carlos Cauê, esteve ao vivo nos estúdios da rádio Fan FM na manhã desta quarta-feira, 23. O entrevistado falou sobre a sua carreira, apontou os erros de Rogério Carvalho e aconselhou quem está chegando na carreira: “Marqueteiro político não ganha eleição”.
“Quem ganha a eleição são os candidatos. Essa é sempre a primeira lição que eu digo”, declarou Carlos Cauê, após relatar toda a sua história trabalhando em diversos processos eleitorais.
“Humildade não cai mal em ninguém”, completou e direcionou sua fala para os marqueteiros e pessoas que pensam em entrar no ramo. “O marketing, quando muito, ajuda a essa eleição”,
Erros de Rogério
O principal calcanhar de Aquiles de Rogério foi que ele exclusivizou Lula na campanha dele. Não é que ele não tinha que botar Lula, ele tinha que usar, mas ele não podia colocar como condição sine qua non dele, e ele fez isso”, alegou Cauê.
O chefe de comunicação explica que o erro da campanha petista em Sergipe foi ter dado o destaque a Lula, avaliando a eleição do presidente como essencial para a vitória no estado. “Não adianta terceirizar essa responsabilidade, o candidato é quem vai governar se for eleito”, declarou Cauê.
Cauê chegou a conversar com Rogério antes da campanha. “Você tem um problema de imagem muito sério na saúde, é uma coisa que está incrustada. Qualquer coisa que você fizer, isso vem à tona.
“A população já tinha essa imagem a princípio dele. Ou seja, isso realmente era um calcanhar de Aquiles”, afirmou o marqueteiro.
Futuro de Carlos Cauê
Eu acredito que não me separarei do marketing político nunca. Agora, com a dimensão e o grau de envolvimento que eu sempre tenho nas campanhas, eu acho que não, não farei mais”, declarou Carlos Cauê.
Um dos marketeiros mais conhecidos do estado já tem 61 anos e acredita que é um momento de desacelerar. “A gente vai cansando. Eu dirijo o candidato quando é necessário e sempre quero estabelecer um modelo, um padrão disso. Eu tomo conta, supervisiono, faço a criação e participo de todas as áreas e isso me consome muito”, afirmou Carlos Cauê.