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ECOS DE LAGARTO E DE SUA GENTE: IDENTIDADES QUE RESSOAM EM LETRAS, HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
4 de fevereiro de 2022 - 23:36, por Claudefranklin Monteiro
Em 2015, por iniciativa do professor Rusel Barroso, nasceu uma semente que hoje, frondosa, repousa sobre terreno fértil. Aliado ao jornalista Euler Ferreira e ao promotor de justiça Dr. Deijaniro Filho, Barroso levou adiante o projeto editorial “Ecos de Lagarto e de sua gente a partir das histórias do saudoso Joaquim Prata e dos demais membros do sodalício lagartense”. Em pouco menos de dois anos, era a segunda publicação da Academia Lagartense de Letras.
Naquela ocasião, Rusel, Euler e Deijaniro estimulam uma boa parcela dos acadêmicos a fim de que estes pudessem colaborar com prosa e poesia. Com palavras de saudação do presidente Dr. Paulo Andrade Prata, uma fala do acadêmico Domingos Pascoal de Melo, da Academia Sergipana de Letras, e o prefácio por conta de Valdiêr Oliveira Cezar, o livro contou com a participação de Assuero Cardoso Barbosa, Joaquim Prata, Anselmo Vital, Deijaniro Filho, Emerson Carvalho, Euler Ferreira, Rusel Barroso, Rosalvo Nogueira, Beatriz Góis Dantas, Aglaé Fontes, Paulo Prata, Euclides Oliveira, Noeme Dias, Antônio José Monteiro Rocha, Dom Mário Rino Sivieri e este que vos escreve.
Passados sete anos e por ocasião ainda das celebrações dos nove anos da Academia Lagartense de Letras, Rusel Barroso se somou, desta feita, a dois outros confrades e encontrou fôlego para levar adiante um segundo volume da série, desta feita intitulada “Ecos de Lagarto e de sua gente a partir das histórias de Antônio José Monteiro Rocha e dos demais membros do sodalício lagartense”. Além de Barroso, organizam o novo livro os confrades Paulo Prata e Maria do Carmo Oliveira da Fonseca.
Com capa de Michael Cyrus, diagramação de Aldemac Allan Maurício Gomes e contribuição de Valdiêr Oliveira Cezar, particularmente na revisão gramatical, o volume 2 foi publicado pela Editora Criação, da senhora Adilma Menezes Oliveira, cujo trabalho no mercado editorial tem contribuído significativamente para a produção de valorosos livros no Estado de Sergipe e além fronteira, sem deixar de falar e destacar o profissionalismo da gráfica J Andrade.
“Ecos de Lagarto e de sua gente a partir das histórias de Antônio José Monteiro Rocha e dos demais membros do sodalício lagartense” traz mais uma vez a fala lúcida e cirúrgica de nosso presidente, Dr. Paulo Andrade Prata e está prefaciado, desta feita, pelo acadêmico Dr. Deijaniro Jonas Filho. Neste volume, a participação dos acadêmicos foi de cem por cento, incluindo a publicação póstuma dos imortais Joaquim Prata, Dom Mário Rino Sivieri, Emerson da Silva Carvalho e Euclides Oliveira, amigos queridos que nos deixaram nos últimos anos e que são, com muita justiça, homenageados na obra.
A título de registro, participam desde segundo volume, pela ordem das cadeiras, desde a fundação do sodalício lagartense: Rusel Marcos Batista Barroso, Assuero Cardoso Barbosa, Rodrigo Freire de Amorim, Anselmo Vital de Oliveira, Deijaniro Jonas Filho, Claudefranklin Monteiro Santos, Emerson da Silva Carvalho, Euler Tavares Ferreira, Dom Mário Rino Sivieri, Mons. José Carvalho de Souza, Taysa Mércia Santos Souza Damaceno, Maria Angélica Amorim Correia, Rosalvo Andrade Nogueira, Beatriz Góis Dantas, Paulo Andrade Prata, Aglaé d’Ávila Fontes, Euclides Oliveira Santos, Noeme da Silva Dias, Antônio José Monteiro Rocha, Paulo Sérgio Oliveira Nunes, Maria do Carmo Oliveira da Fonseca, Alessandro Santos Monteiro, José Uesele Oliveira Nascimento, Josefa Suely Rodrigues Prata e César de Oliveira Santos.
Ao som de Márcio Rangel Sax, o lançamento de “Ecos de Lagarto e de sua gente a partir das histórias de Antônio José Monteiro Rocha e dos demais membros do sodalício lagartense” aconteceu nesta sexta-feira, à noite, dia 4 de fevereiro de 2022, na sede da Filarmônica Lira Popular de Lagarto, contando com uma presença restrita de pessoas em razão das normas de biossegurança referentes aos cuidados e combate ao avanço da COVID-19. Coube ao confrade Rusel Barroso as honras casa, na condição de cerimonialista. Composta a mesa de honra, contado com as presenças de Deijaniro Filho, Paulo Prata, Maria do Carmo, Antônio Rocha, seguiu-se a um breve, porém rico e profundo momento de falas.
O acadêmico Deijaniro Filho foi muito feliz em seu pronunciamento, destacando a importância de se salvaguardar a memória da gente lagartense. E, nesse sentido, ECOS certamente o cumpre. A acadêmica Maria do Carmo fez uma homenagem ao confrade Antônio Rocha lendo um precioso e oportuno texto do imortal Euclides Oliveira. O presidente Paulo Prata, com a conhecida e precisa oratória de sempre, brindou os presentes com palavras de encorajamento, no sentido de manterem vivas as nossas principais missões: proteger o patrimônio cultural, histórico e artístico de Lagarto e procurar ser uma academia em saída, indo ao encontro dos jovens talentos de nossa terra.
Coube ao homenageado, Dr. Antônio Rocha, a fala final. Econômico nas palavras, porém profundo nos seus sentidos, agradeceu a todos pela deferência e disse que se sentia muito feliz com a iniciativa, afagado não somente por seus confrades, mas também por familiares e amigos presentes. O evento, que não durou mais do que uma hora, foi lindo, leve e fraterno, como devem ser os encontros de tantos talentos juntos, desnudos de formalidades, vaidades e frias expressões que, em grande medida, nem sempre traduzem aquilo que é mais belo na vida e na arte: a simplicidade e a profundidade.