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UFS de Lagarto conta desde 2013 com grupo de combate à violência doméstica
18 de agosto de 2020 - 10:56, por Marcos Peris
O campus da UFS de Lagarto conta desde 2013 com os Grupos de Apoio de Mulheres Agredidas (Gama), e Grupo de Autores de Violência Doméstica (Gasvid), realizados numa parceria entre a professora Sandra Aiache Menta, do Departamento de Terapia Ocupacional e a delegada Ana Carolina Machado Jorge, da Delegacia de Atendimento de Grupos Vulneráveis. Além de Lagarto, outra cidade sergipana passa a contar com as atividades dos grupos, a partir de novembro: São Cristóvão. O extrato de Termo de Cooperação entre a UFS e a Secretaria de Segurança Pública foi publicado no Diário Oficial de Sergipe, com duração até agosto de 2025.
O campus Lagarto conta desde 2013 com o Grupo realizado numa parceria entre a professora Sandra Aiache Menta, do Departamento de Terapia Ocupacional e a delegada Ana Carolina Machado Jorge, da Delegacia de Atendimento de Grupos Vulneráveis. Além de Lagarto, outra cidade sergipana passa a contar com as atividades dos grupos, a partir de novembro: São Cristóvão.
O trabalho realizado em Lagarto conta com dois grupos: o Grupo de Apoio de Mulheres Agredidas (Gama), e Grupo de Autores de Violência Doméstica (Gasvid). As denúncias envolvem violência, sem lesão corporal, como violência moral, psicológica e patrimonial, também tipificadas na Lei Maria da Penha.
Um outro grupo específico, no entanto, vai ser lançado em São Cristóvão, em parceria com equipe multiprofissional do município: a de autores de violência com histórico de quadros depressivos e ideações ou tentativas de suicídio. “Esse é um grupo muito importante de ser trabalhado, já que um terço dos casos de feminicídio são seguidos de suicídio do autor de violência, observa a docente.
A professora Sandra explica que novembro é uma data prevista, mas que depende da melhoria das condições sanitárias e das conclusões das tratativas para concretizar a implantação da DAGV no município. “Os encontros quando iniciados serão realizadas seguindo todos os protocolos sanitários vigentes, como por exemplo: em locais abertos e com os equipamentos de proteção adequados tanto para a equipe como para os homens. É importante observar que essa também é uma ação urgente, já que a violência doméstica é uma temática que ainda mais preocupante num cenário em que as pessoas estão mais em casa”, pontua.