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Jornada na UFS de Lagarto discute atuação da Odontopediatria
20 de fevereiro de 2020 - 08:38, por Marcos Peris
O campus da UFS de Lagarto sediou, no último sábado (15) a Jornada de Odontopediatria de Sergipe, organizada pelas Ligas Acadêmicas de Odontopediatria do Estado (campus Lagarto, São Cristóvão e Unit). A programação incluiu profissionais de Fonoaudiologia, Medicina e Odontologia, discutindo o atendimento interdisciplinar às crianças. O evento contou com 90 inscritos, entre alunos dos campi Lagarto e São Cristóvão e de instituições particulares.
O evento atraiu estudantes de outras instituições de ensino, como Rayssa Andrade, do terceiro semestre de Odontologia, em Paripiranga, na Bahia. “É muito bom porque a gente está em outra universidade, mas também tem chances de interagir aqui. Já vim a vários eventos da área aqui. E esse de Odontopediatria é exatamente um interesse profissional meu”, pontua. O evento também contemplou os objetivos dos alunos do campus. “Quanto mais a gente puder saber, melhor”, comenta Tamires Reis, do quarto ciclo de Odontologia.
Uma das palestras do evento foi a do odontólogo Jeferson Tenório, do Centro de Atendimento a Pacientes Especiais da Universidade de São Paulo (USP). O cirurgião dentista abordou a atuação do profissional no atendimento das crianças com HIV. “O odontólogo tem uma função muito importante, já que muitos medicamentos têm efeitos colaterais. Existem também alguns sinais de que o tratamento está em falha, seja por não estar surtindo efeito ou por não estar sendo conduzido da forma adequada. Pacientes com Aids (importante ressaltar aqui que nem todo mundo com HIV necessariamente desenvolve Aids) também têm mais chance de desenvolver infecções na boca”, pontua.
A coordenadora da Liga de Odontopediatria do campus Lagarto, professora Katharina Morant, destaca a integração entre as ligas na organização do evento. “Como primeira edição do encontro da especialidade no estado, a jornada se preocupou em oferecer uma programação científica bem variada, abordando temas atuais e enfatizando a importância do tratamento multidisciplinar ao paciente infantil”, avalia.