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CINEMA E NATAL: O AMOR PELA PORTA DA FRENTE
24 de dezembro de 2019 - 17:24, por Claudefranklin Monteiro
Se eu tivesse radicalizado e cancelado a Netflix, eu não teria assistido Dois Papas. Foi essa a sensação que eu tive ao término do filme, entre sorrisos e lágrimas.
Dois Papas é magistral! Para quem gosta e quer se aprofundar na história da Igreja Católica, entender os mistérios e os bastidores da vida pontifícia, é, certamente uma programação oportuna para este Natal.
Mais do que encerrar-se na cultura do medo, em tempos de ataques baratos e sem propósito ao legado de amor de Jesus Cristo, faz-se necessário revestir-se de fortaleza e de esperança.
A relação entre os Papas Bento XVI e Francisco, marcada por um fraternal amor cristão, revela os desígnios de Deus e seu plano salvífico para a humanidade, sentido máximo do Natal.
Com interpretações dignas de Oscar dos atores Anthony Hopkins (Bento XVI) e Jonathan Pryce (Francisco), Dois Papas está ao nível de outro grande sucesso da literatura e do cinema universais: As Sandálias do Pescador (1968).
Que o amor de Deus não se perca pelas portas do fundo ou por impulsos e arroubos de fé apenas ancorados em ideologia. Para além de me ofender com a ofensa sem graça, de um humor ignorante e travestido de inteligente, prefiro ocupar meu coração e preencher minha alma com aquilo que me edifica
Em nome do livre arbítrio e em tempos de intolerância de todos os lados, prefiro propagar minha fé com atitudes que surtam mais efeito e que possibilitem ao Cristo entrar e fazer morada em minha vida pela porta da frente.