Promotor Deijaniro Jonas Filho é homenageado com a Medalha de Direitos Humanos “Dom José Vicente Távora”

11 de dezembro de 2019 - 16:18, por Redação

Alese

O procurador de Justiça José Carlos de Oliveira Filho, representando o procurador-geral de Justiça Eduardo Barreto d’Avila Fontes, prestigiou a Sessão Especial, no Plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe, que concedeu a Medalha de Direitos Humanos “Dom José Vicente Távora” a diversos atores sociais e jurídicos, na tarde da última segunda-feira, 09. A procuradora de Justiça e corregedora geral do MPSE, Conceição Figueiredo, e a promotora de Justiça e diretora da Coordenadoria de Comunicação Social do MPSE, Euza Missano, também prestigiaram a homenagem.

Reconhecimento na Alese

Os promotores de Justiça Deijaniro Jonas Filho e Maria Lilian Mendes Carvalho foram homenageados e receberam a Medalha como reconhecimento à atuação e aos esforços para a promoção e a defesa dos Direitos Humanos no Estado de Sergipe.

“Essa homenagem compartilho com os heróis e heroínas anônimos que colaboram e se dedicam para que possamos desenvolver o trabalho. E dedico às crianças e adolescentes, pessoas em formação, que precisam do nosso cuidado e atenção, pois os meninos e meninas de hoje, serão os homens e mulheres do amanhã, mas o futuro deles é agora. Estou com o coração agradecido por contribuir para uma sociedade mais justa”, frisou a promotora de Justiça Maria Lilian Mendes.

O promotor de Justiça Deijaniro Jonas Filho parabenizou a iniciativa da Alese e destacou que a história dos Direitos Humanos em Sergipe é construída por várias mãos. “Não estou sozinho nessa caminhada, tive muitas mãos que me conduziram para estar aqui no dia hoje. Mãos que nos ensinaram, nos incentivaram, mãos que semearam e que acolheram. Os direitos humanos são uma construção permanente. Estou muito honrado e agradecido pela homenagem”, ressaltou.

Dr. Deijaniro Jonas

A história de Dom Távora

Natural do município pernambucano de Orobó, Dom Távora contribuiu com a história do povo brasileiro, principalmente a dos pobres. Chegou ao estado de Sergipe em 1958 e foi Arcebispo da Arquidiocese de Aracaju no período de 1960 a 1970. Foi um verdadeiro lutador da classe trabalhadora, da democracia, e principalmente dos direitos humanos.

Chamado de ‘Padre dos Operários’, Dom Távora também criou o Movimento de Educação de Base em Sergipe e fundou a Rádio Cultura, como um meio para alfabetizar os pobres.