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Participação de acompanhantes ajuda na qualificação do atendimento no HUL
14 de outubro de 2019 - 08:37, por Marcos Peris
A reunião semanal do Grupo de Atenção à Saúde do Acompanhante Hospitalar do Hospital Universitário de Lagarto (HUL-UFS/Ebserh) teve uma dinâmica diferente nesta edição: as atividades ocupacionais de rotina deram lugar a uma roda de conversa em que os participantes trouxeram observações, elogios, críticas e sugestões aos atendimentos prestados pela unidade hospitalar.
Formada a roda de conversa, o encontro contou com a participação da responsável pela Divisão do Cuidado do Hospital Universitário de Lagarto, a médica Evelyn De Oliveira Machado; do responsável pela Unidade de Pronto Atendimento, Gabriel Ramos; e da Ouvidora do HUL, Maria Edjane dos Santos.
Atentos às falas dos acompanhantes, os gestores fizeram questão de anotar cada observação, para que as questões levantadas possam ser analisadas e discutidas com os profissionais e equipes assistenciais envolvidas e posteriormente adotadas, considerando a pertinência de cada caso.
Com o tio internado na unidade hospitalar, a acompanhante Juliana Santos considerou pertinente a iniciativa do hospital de ouvir e conversar com os usuários durante as atividades do Grupo de Atenção à Saúde do Acompanhante Hospitalar. “Acho que é algo muito construtivo trazer esta percepção das pessoas que estão no dia a dia como acompanhantes para os profissionais do hospital”, avaliou. “Acredito que podemos acrescentar e colaborar para o aprimoramento dos atendimentos”, disse.
Para a chefe da Divisão do Cuidado do HUL, Dra Evelyn de Oliveira Machado, iniciativas como essa oportunizam um conhecimento mais próximo do olhar e necessidades do público acompanhante do hospital, objetivando que melhorias e ajustes possam ser implementadas na unidade. “Temos a oportunidade de crescer e melhorar com a participação de todos”, destacou. “A pergunta que eu gostaria que cada um fizesse a si próprio é se estamos conseguindo cuidar daqueles que amamos; é um trabalho integrado, do profissional do HUL e dos acompanhantes”, ressaltou. “Contamos com o apoio de vocês; nada melhor do que ser cuidado por quem a gente ama”, complementou, ao agradecer pela participação e presença dos acompanhantes no grupo de atenção à saúde.
“A partir do que ouvimos aqui estaremos traçando um plano de ações”, observou, por sua vez, Gabriel Ramos, chefe da Unidade de Pronto Atendimento do HUL. “Cataloguei todas as sugestões e dificuldades aqui relatadas e vou conversar com toda a equipe; vamos agir e monitorar para aumentarmos nosso nível de eficiência; é preciso se antecipar às críticas”, disse.
Ouvidoria
A ouvidora do HUL, Maria Edjane Santos, explicou na oportunidade como é realizado o trabalho da Ouvidoria do hospital, convidando a todos que possuam demandas a visitar o setor, que funciona presencialmente no horário das 8 ao meio-dia e das 14 às 18 horas. Como também por telefone (79.3632.2003), e-mail (ouvidoria.hul@ebserh.gov.br) ou, preferencialmente, pelo Fala.BR
“A Ouvidoria é nosso termômetro; é um medidor do atendimento que está sendo prestado nesta unidade de saúde”, comentou. “Hoje é um dia importante; vocês estão tendo a oportunidade de trazer cada demanda diretamente às pessoas ligadas ao cuidado; e o registro de cada uma delas é o que vai permitir que sejam solucionadas”, disse. “Tenho feito este trabalho de forma proativa, visitando cada setor do hospital”, completou.
O Grupo de Atenção à Saúde do Acompanhante Hospitalar acontece semanalmente no HUL, conduzido por terapeutas ocupacionais e residentes, com colaboração de profissionais da equipe multiprofissional do hospital. A roda de conversa sobre o acolhimento e atendimento no hospital contou com a participação de 27 acompanhantes.
“O grupo está alinhado às diretrizes da Política Nacional de Humanização”, explica Ana Cláudia Santos, terapeuta ocupacional do HUL. “E abrir as portas do grupo para essa proposta proporciona uma ampliação do processo de corresponsabilização e cogestão, fazendo valer uma diretriz dessa política”, destaca. “O acompanhante faz parte do processo de hospitalização, por isso precisa também ser valorizado, ouvido e acolhido”, finaliza.