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Sintese apresenta relação de 20 municípios que não pagaram o 13º; Lagarto aparece na lista
24 de dezembro de 2015 - 08:54, por Marcos Peris
O 13º salário tem causado dor de cabeça para os professores de municípios sergipanos. De acordo com o Sintese, pelo menos 20 prefeituras não conseguiram honrar com o pagamento da gratificação.
De acordo com a professora do município de Itaporanga, Valdeci Dias da Silva, além do décimo, as férias da categoria também não foram pagas. “Estamos sem décimo até agora, sem as férias, a situação é desanimadora. Somos trabalhadores como qualquer outro e precisamos para o nosso sustento. Nós estudamos pela nossa profissão e não temos retorno. Tem gente que vive de aluguel, mantém família e de uma hora para outra se vê sem salário”, afirmou a professora que destacou. “Não tem justificativa e nós acompanhamos sempre os repasses, sabemos que entrou a verba, mas não foi para o professor”.
Segundo a diretora do departamento de bases municipais do Sintese, Sandra Moraes, na manhã de hoje (23) alguns professores buscaram o Sintese para discutir essa realidade da falta de pagamento do décimo terceiro. “Os trabalhadores têm planejamento e o décimo terceiro simboliza para o trabalhador o direito de uma ceia, o direito de comprar presente. E quando chegou dia 20 o décimo não estava lá”, disse a diretora.
Para a representante do Sintese, não tem explicação para essa situação, pois os recursos da educação não diminuíram. “Através de análises realizadas pelo sindicato nós podemos comprovar que há recursos, mas tem falta de gestão e compromisso dos gestores e os servidores estão pagando esse preço”, concluiu.
O professor José Vanderlei Santos Silva, é do município de Malhada dos Bois, onde a categoria não recebeu o sexto das férias. Outro problema denunciado pelo professor, é a situação do município de Aquidabã, onde os professores não recebem o 13º desde 2012.
“Em Aquidabã está um estado de caos desde 2012. O prefeito anterior antes de deixar o cargo sancionou a lei que aprovava o aumento do piso, mas na gestão seguinte o atual prefeito, revogou a lei e a partir daí não pagou mais férias nem décimo e não fez a atualização salarial. E agora 2015 se repete, o impacto dessa questão para os professores reflete na vida dos profissionais, que apresentam problemas de saúde e não tem autoestima de trabalhar”, afirmou. (A8)