Uma das obras Convênio é a construção de uma quadra esportiva no povoado Rio da Vaca, através do convênio nº 863641/2017, firmado entre o Governo de Sergipe e o Ministério do Esporte, no valor de até R$ 385.523,00. Desde o dia 03 de abril que a Secretaria de Estado da Educação encaminhou ofício solicitando documentos necessários à licitação, mas até o momento não obteve retorno.
O ofício detalha os documentos necessários, que são: comprovante de titularidade da área de intervenção (área onde será executada a obra); autorização para o Governo do Estado executar a intervenção desejada; e Licença Ambiental. O documento, assinado pela superintendente executivo, Mariana Dantas Mendonça Gois, adverte que, caso a Prefeitura de Lagarto não providencia os documentos, a Secretaria terá que substituir o município por outro que tenha interesse.
PAVIMENTAÇÃO
Outra obra que vem sendo relegada pela gestão de Lagarto é a pavimentação de 13 ruas na sede e povoados. No dia 17 de maio, o secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano, Ubirajara Barreto, protocolou ofício na Prefeitura,informando as localidades beneficiadas e solicitando três documentos simples para realizar os trabalhos: Declarações de Domínio Público, Certidões de Uso e Ocupação do Solo e Declarações de Destinação de Resíduos Sólidos. No entanto, apesar do ofício e do apelo do próprio governador feito à prefeita Hilda Ribeiro, até agora nenhuma documentação chegou à Secretaria do Desenvolvimento Urbano.
O desinteresse da administração de Lagarto pode ter uma explicação. Tanto a construção da quadra, como a pavimentação de ruas são obras fruto de emendas parlamentares do deputado federal Fábio Reis (MDB), adversário político de Hilda Ribeiro e do seu marido, o deputado federal Gustinho Ribeiro. Mesmo com as divergências políticas, Fábio chegou a falar com Gustinho, que se comprometeu em resolver as pendências, mas nada foi resolvido até agora.
“A gente lamenta essa atitude da prefeitura, porque quem perder é a população. Ainda tenho esperanças que essa situação seja contornada, usando do bom senso e visando os interesses coletivos dos lagartenses. Nenhuma questão política deve ser maior que os benefícios que essas obras gerarão”, afirmou Fábio Reis.