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O debutar de um jovem historiador
16 de dezembro de 2015 - 00:45, por Claudefranklin Monteiro
Foi com entusiasmo e emoção que presenciei, na última sexta-feira, 11 de dezembro de 2015, o lançamento do livro de Alexandre Fontes. Trata-se de um dos mais importantes e significativos trabalhos de história de Lagarto dos últimos anos. Com o título “Nossa Senhora da Piedade do Lagarto – Uma devoção tricentenária (1979)”, o neófito historiador lagartense escreve, em definitivo, seu nome num leque de bons escritores que cresce a cada nova temporada.
Alexandre Fontes lega para sua gente, e para a historiografia sergipana, um importante capítulo da história cultural de Lagarto, onde o Congresso Eucarístico de 1979 é tratado com muito esmero e cuidado científico. Sua contribuição deixa claro o que vimos dizendo em diversas oportunidades. Sobre História de Lagarto, é possível identificar dois tipos de investidas: o que se diz e o que se sabe. Sua pesquisa enriquece e encorpa a segunda categoria.
Fruto de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), quando estudante do Curso de Licenciatura em História da Faculdade José Augusto Vieira, o livro “Nossa Senhora da Piedade do Lagarto – Uma devoção tricentenária (1979)” dialoga com maestria não somente com as fontes disponíveis como com uma plêiade de importantes historiadores sergipanos e em nível nacional, a exemplo do Prof. Dr. Severino Vicente da Silva (UFPE), uma das maiores autoridades sobre História da Igreja no país.
O livro de Alexandre reflete aquilo que lhe é característico enquanto pessoa: a humildade. Não é autossuficiente, arrogante e presunçoso. Não anula ninguém e não repousa em verdades absolutas ou explicações obsoletas. Mostra-se um historiador atento, lúcido, preparado e dedicado com a pesquisa histórica. Escreve para a academia e para o povo.
Particularmente, sinto-me muito feliz com o despontar de mais um novo escritor lagartense, sobretudo, do nipe e da qualidade de Alexandre Fontes. Que sua estreia no campo da cultura escrita encha de esperança e de alegria a combalida cultura lagartense, algumas vezes maculada com egos inflados, ódios mortais e inveja destilada de veneno da pior qualidade.
Que viva a cultura lagartense para todo o sempre e repouse em berço esplêndido a estupidez dos incompetentes.