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Hospital Universitário implanta sistema de monitoramento de leitos na UTI e Eixo Crítico
18 de março de 2019 - 08:44, por Marcos Peris
Apoiar a gestão assistencial na tomada de decisões através da observação permanente e em tempo real dos sinais vitais de cada um dos pacientes. Esse o objetivo das Centrais de Monitorização instaladas e já em funcionamento no Eixo Crítico (Alas Amarela e Vermelha) e na UTI do Hospital Universitário de Lagarto (HUL-UFS). A iniciativa agiliza o atendimento a possíveis necessidades de intervenção em casos de intercorrências, proporcionando uma assistência mais rápida, segura e eficiente.
Além da UTI e das Alas Amarela e Vermelha, o Centro Cirúrgico da unidade hospitalar também será dotado do mesmo recurso tecnológico. As Centrais de Monitorização do HUL estarão diretamente ligadas a 26 módulos em conexão com 46 monitores multiparamétricos de sinais vitais, num investimento global de cerca de R$ 1,1 milhão.
“Essas telas são muito importantes porque registram possíveis alterações dos sinais vitais dos pacientes, e refletem continuamente os valores aferidos nos monitores multiparâmetro instalados leito-a-leito”, destaca o médico intensivista José Alberto Rodrigues Cavalcante, do HUL. “Isso proporciona uma agilidade maior no atendimento a possíveis necessidades de intervenção em casos de intercorrências”, diz.
“A instalação da Central de Monitorização no eixo crítico e na UTI do HUL trouxe um ganho relevante para toda a equipe assistencial”, considera Luana Dantas, chefe da Divisão de Enfermagem do HUL. “Possibilitando um acompanhamento mais próximo, com uma visualização mais precisa dos sinais vitais dos pacientes”, avalia. Para Luana, dessa forma “os profissionais conseguem identificar possíveis intercorrências e adotar condutas necessárias com a maior brevidade possível”.
Chefe da Unidade de Engenharia Clínica do HUL, Nathalia Rocha Alves ressalta que as centrais estão equipadas para proporcionar um monitoramento simultâneo e contínuo, em tempo real, de todos os monitores multiparâmetro interligados a ela. “Dessa forma, possibilitando que a equipe assistencial tenha controle dos sinais vitais de todos os pacientes do setor em apenas uma tela”, destaca. “O que proporciona uma assistência mais rápida e eficiente”, complementa a engenheira.
“Para quem lida com pacientes críticos e semicríticos é de grande contribuição, porque concentra as informações, os dados clínicos dos pacientes, fazendo com que o enfermeiro tenha em mãos um instrumento facilitador para uma vigilância e controle hemodinâmico desses usuários”, observa, por sua vez, Pedro Mateus, enfermeiro de Urgência e Emergência do hospital. “Podendo ele fazer ajustes de informações e parâmetros mediante a necessidade de cada quadro clínico, para uma tomada de decisão em tempo hábil”, enfatiza.