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Mercado Municipal de Lagarto é tema de discussão durante sessão na Câmara de Vereadores
7 de agosto de 2018 - 12:46, por Marcos Peris
Portal Lagarto Notícias
O impasse em torno da problemática do Mercado Municipal José Corrêa Sobrinho segue sem solução no município de Lagarto. O espaço foi inaugurado em dezembro de 2016 pelo Governo do Estado e aberto para funcionamento em dezembro de 2017 pela Prefeitura de Lagarto.
Visando discutir sobre o tema, o presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado Municipal de Lagarto (ACMML), José Paulo dos Anjos, esteve na Câmara de Vereadores na manhã desta terça-feira (7), durante sessão plenária, e na oportunidade fez uso da tribuna (Espaço Livre) para expor a situação vivida pelos feirantes.
Segundo José Paulo, os feirantes estão indignados com a atual situação vivenciada no centro de compras, inclusive com a morosidade da justiça na resolução de um simples problema. Ele e os demais feirantes querem a suspensão do pagamento dos boletos.
“Falta ação ou ação programada do poder judiciário com relação ao caso. Entramos com uma causa (liminar) para que a justiça suspenda o pagamento do boleto dos feirantes e após 15 dias ainda não obtivemos resposta”, destacou o presidente.
Para ele, quem comercializa no mercado não está tendo condições de arcar com as despesas do boleto e com a família. “Enquanto tiver a feira irregular no entorno do Mercado Municipal, quem comercializa dentro do centro de compras está sendo prejudicado. A renda caiu de forma brusca, como por exemplo, quem vendia 30 caixas de tomate hoje vende apenas 6. Aquela feira fora do mercado virou uma bomba atômica que geram diversos prejuízos para os comerciantes de dentro do mercado”, explanou José Paulo.
O presidente ainda destacou a bagunça e a falta de organização dentro do mercado. “Teve gente que comprou box (lanchonete) na parte superior por R$ 32 mil e encontra-se no prejuízo, pois outros adquiriram box tipo I ao preço de R$ 1.440,00, na parte inferior, e estão comercializando diversos tipos de comida. A ação impede que o consumidor tenha acesso as lanchonetes de cima”, discorreu.
José Paulo também fez um desabafo que serve de alerta para as autoridades do município. Segundo ele até ameaça de morte já recebeu por causa da problemática. “Duas pessoas já me ameaçaram de morte por causa desse mercado”, falou o presidente.
Ainda durante a sessão, o líder do prefeito na Câmara, vereador Fábio Frank (PRP), sugeriu que fosse formada uma comissão envolvendo vereadores e feirantes para uma audiência com o prefeito Valmir Monteiro (PSC), na sede da prefeitura.
De pronto, José Paulo descartou o encontro e falou que só aceita reunião com o gestor na promotoria pública. “Com prefeito sem palavra nós não nos reunimos. Reunião só na promotoria pública”, disparou José Paulo, lembrando as palavras do prefeito Valmir quando esteve na CML, que em um ano todos os feirantes já teriam lucro com o mercado.
Os vereadores Alex Dentinho (PRB), Gilberto da Farinha (DEM), Marta da Dengue (MDB), JC (MDB) e Washington da Mariquita (MDB) foram solidários aos feirantes do município durante a sessão.