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Encontro Estadual fortalece mulheres com HIV e promove diálogo sobre saúde e direitos
13 de novembro de 2024 - 08:00, por Marcos Peris
INFORME PUBLICITÁRIO
Ação promoveu união entre mulheres e abordou hábitos para uma vida saudável
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e a Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), promoveu, nesta sexta-feira, 8, o Encontro Estadual de Mulheres Vivendo com HIV e Aids (PVHA). A ação, que ocorre anualmente, visa fortalecer a união entre mulheres soropositivas, oferecer apoio e discutir temas essenciais para a promoção de uma vida saudável.
Segundo a responsável técnica da SES para o atendimento de gestantes e crianças com HIV/Aids, a fisioterapeuta Jôse Calasans, o encontro aborda temas que vão além do tratamento médico. “Falamos sobre infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), estigma, discriminação e direitos. O objetivo é ampliar a visão dessas mulheres sobre o que elas podem e devem fazer para garantir uma boa qualidade de vida”, informou.
Ainda de acordo com Jôse Calasans, muitas dessas mulheres mantêm uma vida ativa e, apesar do HIV, é possível assegurar o bem-estar. “Elas saem daqui cientes de que têm os mesmos direitos que qualquer cidadão, que devem se tratar e que seu papel na sociedade é igualmente importante”, destacou.
Para o responsável técnico pelo programa de IST/Aids e Hepatites Virais da SES, o médico Almir Santana, o evento representa uma oportunidade para dar visibilidade aos desafios diários das mulheres que vivem com HIV. “É um momento de ativismo e diálogo, inclusive com a gestão pública, sobre a questão da assistência a essas mulheres. Essas mulheres enfrentam grandes dificuldades, muitas vezes ligadas à pobreza e à vulnerabilidade social, e precisamos apoiar essa luta pelos direitos humanos e pela dignidade”, ressaltou.
O estudante de medicina Edson Filho, que também participou do encontro, reforçou a importância de eventos como esse para o fortalecimento das mulheres. “Encontros assim são fundamentais para que elas se unam, adquiram conhecimento sobre seus direitos e se sintam empoderadas para viver de forma plena. É essencial que nós, como profissionais, tenhamos contato direto com essas realidades, pois isso constrói um olhar mais humano e acolhedor”, revelou.