Exportações do agro brasileiro batem novo recorde e crescem 8,8% em julho, diz Mapa

17 de agosto de 2024 - 08:15, por Marcos Peris

As exportações do agronegócio brasileiro bateram um novo recorde em julho e registraram aumento anual de 8,8% no mês passado, de US$ 15,44 bilhões, informou nesta quinta-feira (15), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Segundo a pasta, o crescimento nos embarques foi impulsionado pelo complexo soja, carne, complexo sucroalcooleiro, produtos florestais e café – somados, esses setores representaram 82,5% das exportações do agro brasileiro em julho.

As exportações de carne bovina aumentaram 34% em julho em comparação com o mesmo período de 2023 e atingiram US$ 1,14 bilhão. Além disso, o volume exportado também foi recorde, com 265,7 mil toneladas, crescimento de 43,9% em comparação a julho do ano passado – a China foi o principal destino da carne bovina brasileira, seguido por Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e Filipinas.

“A estratégia de abrir cada vez mais mercados e fortalecer as relações diplomáticas tem permitido que produtos como soja, açúcar e carnes atinjam números históricos”, afirmou o ministro Carlos Fávaro.

China é o principal destino das exportações do agro brasileiro

Entre julho de 2023 e julho de 2024, a China foi o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro, com US$ 57,94 bilhões, um aumento de 8,9% em comparação ao período anterior. No ano passado, o Brasil bateu recorde ao embarcar mais de US$ 60 bilhões para o país asiático.

No acumulado de janeiro a julho de 2024, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 97,80 bilhões, um recorde histórico para o período. O montante representa um incremento de 1% em relação ao embarcado nos primeiros sete meses de 2023.

Entre agosto de 2023 e julho de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 167,41 bilhões, um crescimento de 3,2% em relação aos US$ 162,24 bilhões registrados no período anterior de 12 meses – o agro brasileiro respondeu por 49,3% do valor total exportado entre janeiro e julho deste ano.

Fonte: Exame