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Jullyana Galeguinha lamenta o feminicídio ocorrido em Aracaju
29 de maio de 2024 - 17:38, por Marcos Peris
Na noite do último domingo, 26, a professora sergipana Caroline Araújo Hardman foi morta violentamente pelo seu ex-marido, o policial civil Elinaldo Cabral Dantas. O caso aconteceu no bairro Farolândia, Zona Sul da capital. Não contente com o crime, o policial telefonou para a filha de 13 anos do casal, com o intuito de contar o que tinha feito e logo após, colidiu seu carro com uma carreta, morrendo no local.
Para Jullyana, casos como esse não podem mais acontecer, desde agressões verbais, físicas, até o crime de feminicídio . “Até quando vamos perder nossas mulheres, vítimas de feminicídio por conta de relacionamentos abusivos? Precisamos denunciar casos desde os mínimos indícios de agressão. Aquela famosa frase de que em briga de marido e mulher não se cola mais. Se mete a colher sim!”, destacou ela.
Esse não é um caso isolado, na verdade, ele mostra como o feminicídio em Sergipe é um reflexo de uma violência vivenciada diariamente pelas mulheres. No ano passado, o Brasil registrou 1.437 casos de feminicídio, representando um aumento de 7,3% em relação ao ano anterior. E aqui em Sergipe, os números seguem se tornando preocupantes, com 14 casos registrados em 2023, um aumento significativo comparado aos anos anteriores.
Segundo a pré-candidata, é preciso denunciar os casos de violência contra a mulher, e mostrar às mulheres que desde as proibições feitas pelos seus companheiros, até mesmo chantagens de isolamento, são sim formas de abuso. Jullyana enfatiza os meios legais de denunciar, através do 190 e do 180, que é um número essencial e criado de forma específica para prestar apoio e atendimento às mulheres. É preciso fortalecer meios de combater os casos de feminicídios, através de uma abordagem geral, que inclua educação sobre igualdade de gênero, fortalecimento das redes de apoio às vítimas, e efetividade das penas para agressores.
Ascom – Jullyana Galeguinha