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Castramóvel do Governo de Sergipe já realizou mais de 3.200 atendimentos em um ano de atuação
28 de maio de 2024 - 09:01, por Marcos Peris
Em um ano de atuação, o Castramóvel do Governo de Sergipe já realizou 3.214 mil atendimentos na capital e no interior, sendo 1.518 castrações. A iniciativa, lançada em maio de 2023 pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac), através da Superintendência de Proteção Animal (SupAnimal), oferta diversos serviços voltados à saúde de cães e gatos, como consulta, castração e vacinação.
A protetora independente do Robalo, na zona de expansão de Aracaju, Silvia Santos, cuida de quatro cachorros, cinco gatos resgatados e ainda ajuda outros animais de rua. Ela destaca que a ação do Castramóvel é essencial para o controle populacional dos animais. “É muito importante essa ação do Governo, porque os animais não engravidam para ficar à toa, sendo maltratados e sem cuidado. Fiz o cadastro e fui chamada, aqui é por agendamento. Sempre somos bem atendidos, já castrei as duas cachorras e três gatos”, conta.
Daniela dos Santos adotou os gatos Sofia e Nescau, mas está desempregada no momento e não teria como castrar os animais se não fosse a ação do Governo de Sergipe. “Minha filha não pode ver um um bicho que quer levar para casa. Para quem não tem condições de pagar uma castração, é muito importante o Catramóvel”, conta.
Cuidado coletivo
Além dos serviços levados ao ‘Sergipe é aqui’ nos municípios do interior, o Castramóvel realiza mutirões que acontecem, principalmente, em Aracaju e região metropolitana, direcionados a animais de tutores inscritos no Cadastro Estadual de Organizações não Governamentais (ONGs) e protetores independentes do estado.
A superintendente de Proteção Animal, Kitty Lima, alerta sobre a importância da realização do cadastro, já que a convocação dos inscritos é feita por meio da relação. A ação ainda beneficia tutores de baixa renda previamente cadastrados. “A partir do cadastro, a gente tem noção do quantitativo de quem precisa dessas cirurgias e atendimentos. Então a gente sempre divulga para as pessoas se cadastrarem, tanto no cadastro que é só para protetor e ONGs, como no que é para tutor de baixa renda, que não tem condições de castrar em clínicas particulares”, informa.
As ações do Castramóvel são fundamentais para o cuidado dos animais do estado, impactando diretamente na saúde pública. “A castração é o único método eficaz não só pelo controle populacional dos animais, mas também pelo controle da zoonoses, já que muitas doenças são evitadas quando se castram os animais de rua. Então o Governo do Estado investir na causa animal é importante não só para os animais que a gente ama, mas para toda a sociedade”, pontua Kitty Lima.
Atendimento completo
As etapas do atendimento incluem entrevista com os responsáveis pelos animais, agendamento, castração e acompanhamento pós-cirúrgico. De acordo com o veterinário Luiz Scotti, para passar pelo procedimento de castração, os animais precisam estar saudáveis, por isso passam por análise prévia, se possível vacinados e, no dia da cirurgia, também precisam estar limpos e em jejum de 6h a 8h, a depender do procedimento.
A equipe do Castramóvel orienta os tutores sobre os cuidados no pós-operatório, como administração dos medicamentos, troca do curativo, uso da roupa cirúrgica e do colar elizabetano para evitar que os animais acessem os pontos. “Seguindo todas as recomendações, o animal mostra comportamento normal após três dias e recebe alta em torno do décimo dia, quando os pontos podem ser removidos”, complementa Luiz.
O veterinário acrescenta ainda que uma equipe entra em contato com o tutor no segundo ou terceiro dia após o procedimento, para saber sobre a condição de saúde dos animais no pós-cirúrgico. A equipe do Castramóvel está disponível para dar assistência aos tutores, caso necessário.
A diarista Luciana dos Santos comenta que foi fácil seguir as recomendações para que sua gata Belinha pudesse passar pela castração. “Ela está com sete anos. A equipe do Castramóvel me passou todas as orientações antes e depois da cirurgia. Foi muito importante conseguir o atendimento, porque ela já pariu duas vezes e eu estava sem condições de castrar”, relata.