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Empresário denuncia calote e Prefeitura de Lagarto mantém silêncio sobre a questão
27 de fevereiro de 2023 - 12:15, por Marcos Peris
Na manhã desta segunda-feira, 27, o Jornal da Fan entrevistou o empresário Rogério Beltrão, que é diretor comercial da empresa Poly Defensor Tecnologia Não Letal, sediada na cidade de Valinhos, São Paulo. Rogério participou do programa, ocasião em que relatou aos ouvintes do Jornal da Fan uma difícil situação que tem atravessado junto à gestão municipal da cidade de Lagarto.
O diretor comercial da empresa, que fabrica sprays não letais para o uso de empresas de segurança particular, forças governamentais de segurança pública e institucional e para civis com foco na defesa pessoal, relatou que a Prefeitura realizou uma compra para equipar a Guarda Municipal de Lagarto, mas não pagou pelos produtos.
“Em janeiro do ano passado, nós recebemos uma ordem de compra, um empenho para equipar a Guarda Municipal com nossos sprays não letais. Fizemos o fornecimento no dia 7 de março e no dia 2 de maio a nota de empenho foi cancelada e reemitida. Aí eles passaram a exigir que nós emitíssemos uma outra nota fiscal, porque eles tiveram que canelar o empenho. Explicamos que isso não seria possível, pois dessa forma pagaríamos tributos em cima da mesma venda duas vezes. Depois nos fizeram assinar um outro contrato com eles e desde o dia 29 de julho, dois meses depois, eles fizeram a liquidação da nota fiscal, apropriando a dívida, com vencimento previsto, segundo o Portal da Transparência deles, para 29 de agosto. De lá para cá, depois de quase um ano, a Prefeitura de Lagarto ainda não pagou e também não diz nada a respeito, não dão nenhuma justificativa ou satisfação. Um valor que é irrisório para uma prefeitura do porte do Município de Lagarto, apenas R$10.204,80. Isso é vergonhoso”, disparou o diretor.
Rogério ainda disse que a Prefeitura de Lagarto alega que ainda não pagou por falta de dinheiro. “Se é falta de dinheiro, eles não poderiam ter empenhado esta nota, pois, quando o gestor público emite uma nota de empenho, ele assegura ao fornecedor que tem recursos disponíveis para pagar o fornecimento. O gestor que assina uma nota de empenho e depois diz que não tem dinheiro está cometendo um crime de falsidade documental. Se fosse um valor alto, a gente até compreenderia, mas, um valor irrisório como esse apenas mostra que a Prefeitura de Lagarto não está comprometida em honrar seus compromissos. E não nos dão nenhuma previsão ou perspectiva de pagamento. Eles tratam o fornecedor com desprezo gigantesco e ignoram que a empresa tem responsabilidades, pois pagamos os impostos referentes a essa venda, pagamos nossos fornecedores de matérias primas e os salários dos nossos funcionários. É uma situação vexatória ”, ressaltou Rogério Beltrão.
A produção do Jornal da Fan entrou em contato com a assessoria de Comunicação da Prefeitura de Lagarto, que preferiu não se posicionar acerca da denúncia. (Fan F1)