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Observatório da UFS busca difundir conhecimento e analisar ambientes alimentares em Lagarto
8 de junho de 2022 - 10:46, por Marcos Peris
O Observatório AlimentarSE, criado em 2021 busca divulgar informações sobre alimentação sustentável via redes sociais, além de traçar um mapa do ambiente alimentar da cidade de Lagarto. A iniciativa é das professoras Bárbara Nascimento, Diva Vieira e Vivianne Rocha, do Departamento de Nutrição do campus Lagarto, em parceria com a professora Liliane Pires, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Nutrição.
O objetivo do grupo é realizar a primeira etapa da pesquisa, ainda em análise documental, com mulheres de baixa renda moradoras de zona urbana de Lagarto. “Nossa ideia é fazer as abordagens nas Unidades Básicas de Saúde, pois assim já temos uma delimitação de local, uma vez que as pessoas costumam ser cadastradas nas proximidades da residência”, pontua a coordenadora do AlimentarSE, professora Vivianne Rocha.
Para analisar a qualidade de cada ambiente alimentar, são observadas a disponibilidade de alimentos in natura e ultraprocessados. “Quanto mais alimentos ultraprocessados, menor é a qualidade daquele ambiente alimentar. Em grandes centros, como o Rio de Janeiro e São Paulo, quanto mais periférico o local, maior é a oferta de ultraprocessados e menor a de alimentos in natura, como frutas, verduras e hortaliças. É o que chamamos de ‘desertos alimentares’. Porém, não necessariamente esse resultado vai ser replicado em Sergipe, pois temos alguns fatores que podem trazer um impacto positivo como a distribuição de feiras livres no município, mas esse é algo que saberemos mais à frente na pesquisa”, observa.
O esforço do monitoramento dos ambientes e padrões alimentares servem para a educação em saúde e também para fomentar dietas saudáveis e sustentáveis. “Uma dieta é saudável quando traz um a ingestão equilibrada de nutrientes, com redução no consumo de carnes e aumento de alimentos frescos. É também sustentável quando estimula os microprodutores locais e o baixo uso de pesticidas”, avalia a docente.