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Sem licitação, Prefeitura de Lagarto compra aplicativo por R$ 175 mil a empresa suspeita
13 de abril de 2020 - 14:18, por Redação
Enquanto os mais pobres estão sofrendo sem álcool em gel, sem máscaras, sem assistência médica, sem dinheiro para comprar comida e abandonados pelo poder público municipal em meio à pandemia de coronavírus, a gestão Hilda Ribeiro da Prefeitura de Lagarto usou o decreto de calamidade para se aproveitar da situação e contratar sem licitação um aplicativo de celular pelo preço de R$ 175 mil a uma empresa suspeita.
O contrato foi feito na última terça-feira, 7, e empenhado o valor total de R$ 175 mil no mesmo dia pela secretária de saúde, Polyana Ribeiro, cunhada da prefeita, que justificou a necessidade urgente de combater o coronavírus por meio de um aplicativo de celular, que inclusive já existe de graça no SUS. A situação soa tão absurda que chega a ser cômico.
“A presente aquisição faz parte das medidas de proteção para o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus”, justificou a secretária no documento de dispensa de licitação de nº 06/2020, mas sem saber que se combate um vírus com médicos, enfermeiros, leitos, infraestrutura em saúde, valorização dos profissionais e qualidade de vida.
Empresa suspeita mais uma vez – Dias depois da secretária de saúde de Lagarto contratar a empresa de uma familiar para distribuir para as pessoas um produto sem nenhuma procedência como sendo para combater o coronavírus e de ter a Vigilância Sanitária do próprio município afirmando que faria o recolhimento por se tratar de algo ilegal, Polyana resolveu partir para algo ainda mais suspeito: comprar um aplicativo de smartphone a uma empresa com informações escassas sobre sua atuação.