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Fábio Reis se diz pronto para ser prefeito de Lagarto e defende que cada grupo tenha candidatura
13 de junho de 2019 - 09:32, por Marcos Peris
Portal JL Política / Jozailto Lima
Embora afirme que a prioridade hoje é seu mandato de deputado federal, pensando em Lagarto, nos demais 74 municípios de Sergipe e em algumas questões essenciais nacionais, Fábio Reis, MDB, admitiu nesta quarta-feira, 12, que está pronto para ser prefeito lagartense e que topará, sim, disputar no ano que vem a eleição na cidade.
“Quer dizer: a disputa é uma decisão que cabe ao nosso grupo como um todo e não somente a mim. Eu diria que hoje estou trabalhando em Brasília, jamais em campanha. Quanto à disputa pela Prefeitura de Lagarto, esta é uma decisão que vai ficar, primeiramente, na esfera do grupo e, depois, na do povo de Lagarto. Essas duas instâncias decidirão”, pondera o parlamentar no terceiro mandato.
Mas o deputado federal Fábio Reis não se posta à distância dessa possibilidade. “Quanto a mim, eu digo que hoje me sinto preparado para exercer um mandato Executivo, e se for pela minha terra, Lagarto, será uma grande honra. Encaro isso como uma missão muito grande e que nesta hora se agiganta mais ainda. Porque hoje tenho certeza de que a sociedade lagartense sonha com uma pessoa que possa resolver os problemas da cidade”, diz.
Para o parlamentar, a maior cidade do interior de Sergipe vive uma espécie de drama atualmente. Uma sinuca de bico. “Em Lagarto, nós começamos uma crise política e agora entramos por uma econômica e social. Essa mistura não é boa. A cidade ressente. Sente falta de um gestor de verdade. Hoje, o município de Lagarto está totalmente desgovernado”, diz.
Fábio Reis não acredita, por exemplo que, caso a vice-prefeita Hilda Ribeiro, hoje interinamente prefeita da cidade, seja efetivada, com um eventual afastamento definitivo de Valmir Monteiro, ela se configure uma ameaça ao seu projeto. “De forma de nenhuma, até porque Hilda não comanda de verdade. Ela não decide por nada. Quem decide são os seus adjuntos. No plural mesmo”, diz. Entenda por “no plural mesmo” como sendo o deputado federal Gustinho Ribeiro, esposo dela, e Pupinha, o sogro, conselheiro do TCE Luiz Augusto Carvalho Ribeiro.
Possivelmente pela distância do pleito – outubro de 2020 -, Fábio Reis não trabalha com configuração de alianças. Ao contrário, ele prefere que cada grupo da política lagartense – ainda existiria Saramandaia e Bole-Bole? – cumpra seu roteiro, apresente suas próprias armas eleitorais.
Nesta quarta-feira, circulou nas mídias sociais uma nota atribuída ao deputado estadual Ibrain Monteiro, filho do prefeito Valmir Monteiro, na qual ele repudiava conteúdo de matéria de um site da capital em que “aliado do deputado Gustinho Ribeiro” falava de “vínculo da nossa família com o grupo Reis”.
“Quero deixar claro novamente que não temos vontade, pretensão, tampouco gratidão por nenhum outro agrupamento. O momento é de tranquilidade. Depois de um período de sofrimento, só estamos pensando em provar a inocência do meu pai e continuar buscando melhorias para Sergipe através do mandato que o povo me deu e exerço”, dizia Ibrain, meio esbravejado.
Diante da nota, Fábio Reis apresentou serenidade e concordância. Não achou desproporcional a reação de Ibrain. “Não. Ibrain falou a verdade. Nós nunca estivemos aliados. O que eles dizem sempre é o que eu mesmo digo e tenho pregado: que tenhamos respeito. Nós somos oponentes políticos, mas não inimigos políticos. De forma nenhuma. Se quisessem nos apoiar não aceitaríamos, em hipótese alguma. Até porque eles têm o agrupamento que não permite esse tipo de aliança e o nosso também. Nós temos linhas diferentes”, diz Reis.
“Não existe nenhum tipo de conversa e nunca existiu. Eu diria até que, para que Lagarto possa saber o que é melhor para o município, o bom seria colocar os nomes de todos os grupos à disposição dos lagartenses. Nós teremos o nosso grupo, ele (Valmir/Ibrain), terá com certeza o deles – e Ibrain já falou isso hoje -, e por ventura outros que queriam colocar seus nomes à disposição”, diz.