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Dobra o número de atendimentos na pediatria do Hospital de Lagarto
30 de abril de 2019 - 09:05, por Marcos Peris
Devido ao aumento significativo do número de atendimentos no Hospital Universitário de Lagarto (HUL) desde janeiro deste ano, a unidade informa que o tempo de espera para atendimento de pacientes classificados como de baixa complexidade (não urgentes) tem sido maior.
Desse total, 68% foram classificados como de baixa complexidade (branco, azul ou verde) ou não urgentes, o que representou um total de cerca de 14 mil usuários nessa condição. O aumento da demanda está refletindo também no atendimento pediátrico do hospital, que passou de um média histórica de 400 atendimentos/mês para quase 900 atendimentos/mês, mais que o sobro do número de atendimentos.
No último final de semana, por exemplo, a unidade hospitalar acolheu e prestou atendimento a 569 usuários. Desse total, 423 foram considerados atendimentos de baixa complexidade, o que representa 74,34% dos atendimentos realizados no final de semana pela unidade hospitalar. De acordo com a classificação para atendimento adotada pelo hospital, do total de 569 atendimentos realizados, 14 foram classificados como branco, 15 como azul, 394 como verde, 130 como amarelo, 15 como laranja e 2 como vermelho. Também foi substancial o número de internações para as áreas de Ortopedia, Clínica Geral, Pediatria e Clínica Médica.
Vocacionado e pactuado para realizar atendimento de Urgência e Emergência na Região Centro Sul de Sergipe, a média de atendimentos prestados a pacientes de baixa complexidade nos dois últimos trimestres (último de 2018 e primeiro de 2019) pelo Hospital de Lagarto foi de 69,58% (20.935 pacientes não urgentes), de um total de mais de 30 mil atendimentos realizados nesses últimos seis meses.
“Para evitar uma espera ou desconforto maior até a prestação do atendimento, é importante que os pacientes sem maior gravidade ou não urgentes procurem como referência de atendimento UPA’s ou UBS’s que estejam ofertando serviços em seus respectivos municípios ou localidades”, ressalta o superintendente do HUL, professor Valter Santana.