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MPE pede cassação do mandato do deputado Ibrain Monteiro
19 de dezembro de 2018 - 16:25, por Marcos Peris
Portal Lagarto Notícias
Por abuso de poder econômico, o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a cassação de dois eleitos nas eleições deste ano, são eles: o deputado estadual Ibrain Monteiro (PSC) e o deputado federal Bosco Costa (PR). Se condenados, eles podem ficar inelegíveis por oito anos.
No caso de Ibrain, o MPE argumenta que a máquina da Prefeitura de Lagarto foi utilizada para promover a campanha do então candidato, através de eventos e ações tais como: o reforçou do uso da cor verde, a mesma usada na campanha do candidato a deputado, em programas como o Prefeitura Itnerante e nas casas do Programa de Erradicação das Casas de Taipa.
Além disso, o MPE destaca o engajamento do prefeito afastado Valmir Monteiro na campanha do filho. “A prefeitura de Lagarto realizou vários eventos com a presença do então candidato Ibrain Monteiro em destaque, ao lado de seu pai, o prefeito do município”, aponta a procuradora regional eleitoral. “Ibrain usou eventos públicos como palanque, ocupando lugar de destaque, entre correligionários e possíveis eleitores, com a finalidade de receber visibilidade direcionada à campanha eleitoral. Valmir utilizou-se indevidamente dos atos oficiais da entidade municipal para publicizar apoio político ao descendente”, explica Eunice Dantas.
A reportagem do Portal Lagarto Notícias procurou o deputado Ibrain Monteiro para tratar sobre o assunto, mas não obteve êxito. Contudo, a assessoria de comunicação do parlamentar informou que publicará uma nota sobre o caso.
Bosco Costa – A ação contra o político do agreste sergipano se baseia em um parecer técnico do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE) que apontou diversas irregularidades na prestação de contas da campanha do candidato. O desrespeito ao limite de gastos com locação de veículo foi apontada pelos técnicos do TRE como “falha grave”.
De acordo com o levantamento, o candidato gastou R$ 485.350 mil com locação de veículos, do montante total de R$ 2,09 milhões gastos na campanha. O limite legal para gastos com veículos é de 20%, e o candidato gastou quase 25% dos recursos de sua campanha com essa despesa. Para o MP, a locação dos veículos foi um artifício usado para desvio de recursos do fundo partidário e compra de apoio político.