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Crédito Fundiário possibilita acesso à terra para mais 43 famílias de agricultores em Lagarto
5 de novembro de 2018 - 09:58, por Marcos Peris
Mais 43 famílias do município de Lagarto realizaram o sonho de adquirir terra para plantar e viver com a família. Elas compraram a propriedade Fazendinha, de 523,60 hectares, por meio de financiamento do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).
contrato para repasse dos recursos foi assinado na semana passada na Agência do Banco do Nordeste do município. A unidade técnica deste Programa em Sergipe é coordenada pela Pronese, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca.
O ato contou com a presença da secretária de Estado da Agricultura, Rose Rodrigues, do gerente estadual do Pronaf Banco do Nordeste, Volnandy Brito, e dos gerentes locais do agente financeiro Júlio Silva Filho e Luciano Germano Máximo.
“Além dos recursos para compra da terra, os agricultores familiares estão recebendo recursos para contratação de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), para estruturação da área produtiva e no que mais for necessário para que o agricultor venha desenvolver suas atividades de forma independente e autônoma, totalizando investimentos da ordem de R$ 3.464.500,11. Valor este correspondente a pouco mais de R$ 80 mil por família”, ressaltou a secretária, Rose Rodrigues.
Rose Rodrigues disse que com mais essa aquisição, o município de Lagarto chega a 20 propriedades adquiridas pelo Programa de Crédito Fundiário, totalizando R$ 14.629.911,05 investidos. “São 3.814 hectares desconcentrados para 354 famílias. Terras que estavam nas mãos de poucos, agora estão nas mãos de muitos agricultores familiares que vão produzir e melhorar de vida”, acrescentou.
O presidente da Associação Comunitária do Assentamento Fazendinha, José Milton de Carvalho, disse que do total adquirido pelo PNCF, R$ 2.722.531,88 foi para compra da terra, despesas cartoriais e para Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). O restante será aplicado na infraestrutura produtiva e assistência técnica. Ele disse que a primeira providência é recuperar e acesso e cercamento dos lotes.
“Essa é uma conquista que tem quatro anos de luta que valeram a pena. Estamos satisfeitos porque a propriedade é muito valorizada, na beira da estrada e com ótima infraestrutura. Temos um chafariz de 25 mil litros hora, confinamento para mil cabeças de ovinos e para gado de leite, além de galpão e pasto. A ideia é trabalhar uma parte das pessoas com a pecuária e outra com agricultura no cultivo de macaxeira, milho, batata-doce, maracujá, acerola”, explicou José Milton.