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UFS realiza ação em Lagarto pelo uso racional de medicamentos
4 de maio de 2018 - 10:21, por Marcos Peris
Para alertar a população dos riscos que a automedicação acarreta, o Centro de Informações sobre Medicamentos da UFS em Lagarto (CIMUFS-LAG) promove esta semana uma série de atividades de conscientização dentro da Campanha Nacional Pelo Uso Racional de Medicamentos.
As atividades acontecem de 2 a 5 de abril, com ações ocorrendo em Unidades Básicas de Saúde (UBS), CAPS, escolas de Ensino Médio, asilo, maternidade e em praça no Centro de Lagarto. O evento é iniciativa do CIMUFS-LAG e do departamento de Farmácia de Lagarto.
A ação coincide com o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, que se celebra neste 5 de maio com o objetivo de ressaltar o papel do uso indiscriminado de medicamentos e a automedicação como principais responsáveis pelos altos índices de intoxicação por remédios.
“A informação é uma ferramenta poderosa na área da saúde; sendo assim informar sobre uso correto e racional de medicamentos se torna de grande importância no que tange à prevenção de danos e à melhoria da qualidade de vida”, ressaltou Taís Cristina Unfer, do Departamento de Farmácia de Lagarto (DFAL).
“Com o apoio da Universidade Federal de Sergipe e do Hospital Universitário de Lagarto/Ebserh temos trabalhado dentro e fora da unidade hospitalar com os profissionais de saúde e a comunidade em geral”, observou, lembrando que o CIMUFS- LAG vem com essa proposta para a comunidade de Lagarto e região desde a sua criação, oferecendo um serviço de fácil acesso ao conhecimento e interligando o ensino, a pesquisa e a extensão.
“As atividades do CIMUFS-LAG beneficiam não somente os profissionais dentro da unidade hospitalar como também a comunidade do município”, destacou a chefe da Unidade de Dispensação Farmacêutica do HUL, Fabrícia Alvisi Oliveira de Mendonça.
De acordo com os especialistas, a automedicação pode agravar doenças, já que a utilização de remédios sem a informação adequada pode esconder determinados sintomas. Eles alertam que há o risco da combinação errada de substâncias, uma podendo anular ou potencializar o efeito da outra. E que a venda de medicamentos sem receita, quando esta for obrigatória, pode trazer implicações sérias para a saúde.