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Jurista poçoverdense lançará livro que propõe debate sobre os direitos fundamentais
27 de março de 2018 - 05:00, por Marcos Peris
Portal Lagarto Notícias
Você certamente já ouviu alguma música que de alguma forma feriu ou diminuiu a imagem da mulher. Neste cenário, alguns dizem que não há nada demais devido a liberdade de expressão, enquanto outros discordam, e é justamente sobre este tema que a jurista poçoverdense Maria Aparecida Rolino, de 31 anos, busca levantar o debate com o lançamento do livro “Liberdade de Expressão no Estado Democrático de Direito: O Ministério Público em defesa do direito difuso à honra e a imagem da mulher“.
Previsto para ser lançado no próximo dia 6 de abril, a obra foi o resultado da inquietude da jovem escritora, que é graduada em Direito pela Faculdade Ages e pós-graduada em Direito Público pela Faculdade Guanambi-BA, diante da cultura machista, na qual as mulheres são retratadas sem o devido cuidado e com adjetivos que mancham a honra feminina. Por isso, que a obra também busca levar o leitor a se colocar no lugar do próximo e refletir sobre o mesmo.
“De que forma eu posso contribuir para tornar o mundo mais humano e mais feliz? O que eu faço reflete positivamente ou negativamente ao meu próximo? São questionamentos importantes e que, por muitas vezes, não paramos para analisá-los”, argumenta Maria Aparecida.
Para levantar o debate a respeito do polêmico assunto, a autora parte do caso em que letras de músicas foram parar no banco dos réus, justamente, por macular a honra feminina. Neste ambiente, Maria Aparecida busca evidenciar o papel do Ministério Público para efetivação do direito fundamental à honra e à imagem da mulher. “Com isso, a sociedade civil e jurídica poderá refletir sobre os limites dos direitos fundamentais”, acrescenta.
Liberdade de Expressão no Estado Democrático de Direito: O Ministério Público em defesa do direito difuso à honra e a imagem da mulher é o primeiro livro produzido pela jurista poçoverdense que tem pensado em publicar outros, “mas talvez o próximo livro não seja na área jurídica”, encerra.