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IFS: Estudo de mercado analisa implantação de novos cursos no campus de Tobias Barreto
16 de março de 2018 - 11:24, por Marcos Peris
A implantação de novos cursos é, sem dúvida, uma das maiores metas do Campus Tobias Barreto. Visando atingir esse objetivo, na tarde da última quarta-feira, 14, servidores e alunos, juntamente com o economista da Pró-reitoria de Desenvolvimento Institucional (Prodin), Wesley Oliveira Santos, reuniram-se a fim de discutir a apresentação do estudo de mercado para implantação de novos cursos de nível técnico e/ou superior a serem ofertados na sede definitiva do campus, que será implantado na cidade em breve. O objetivo principal da reunião foi apresentar o estudo de mercado que buscou analisar do ponto de vista socioeconômico, o território onde está localizada a sede, além de identificar os cursos que apresentam as melhores combinações em termos das preferências do público-alvo e das condições do mercado de trabalho associado.
O economista Wesley Santos ressalta a importância de um estudo como esse antes das definições dos cursos. “O documento é resultado de um amplo estudo desenvolvido pelo instituto, visando fornecer embasamento para as decisões de expansão, no que se refere à oferta de cursos que estejam em sintonia com as tendências e potencialidades identificadas no mercado de trabalho de cada região”, diz. O coordenador do curso técnico de informática, Márcio de Melo, defendeu, na reunião, que os cursos precisam ser adaptados não somente à realidade socioeconômica. “O instituto deve trazer cursos com propostas interessantes não somente para o mercado de trabalho ganhar com isso, mas também deve buscar uma grade curricular interessante para o aluno, assim o estudante terá interesse em continuar”, enfatiza.
A gerente de ensino, Giceli Formiga, destacou que o momento da escolha de cursos é de fundamental importância para o sucesso da instituição. “Devemos escolher cursos superiores e técnicos que gostaríamos de ter no campus, mas eles devem se adequar à realidade econômica da cidade, pois não adianta oferecer cursos que não contribuirão para o crescimento profissional dos estudantes”, salienta. Ainda de acordo com ela o encontro promove, antes de tudo, a quebra da ideia enraizada de que instituição pública não se preocupa com o que a comunidade acadêmica pensa. “Eu considero que hoje foi um pontapé inicial que contribuiu para esclarecer informações importantes para que saibamos discutir melhor os possíveis cursos para o nosso campus”, aponta.