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Prefeita vai à justiça para proibir manifestações em Riachão do Dantas
5 de fevereiro de 2018 - 11:22, por Marcos Peris
Portal Lagarto Notícias
Após alguns atos de professores no município de Riachão do Dantas, em que os docentes reivindicaram melhorias na educação pública, dentre elas o cumprimento de salários, a Prefeitura de Riachão do Dantas resolveu entrar na Justiça solicitando uma liminar proibindo manifestação a 50 metros do prédio da Prefeitura e a 200 metros de ambientes hospitalares.
À imprensa, a representante do SINTESE em Riachão, Josefa Silveira Alves, relatou que a liminar impede os atos do SINTESE que cobram pela regularização do salário. Vale lembrar que Riachão do Dantas só possui 528,4 km².
“Riachão é uma cidade muito pequena, é basicamente duas praças, então se você pensar na logística eu não posso fazer ato porque para onde a gente for encontraremos um prédio e sofreremos as sanções”, destacou ao Jornal Cinform.
Os professores denunciam que a Prefeitura fez proposta para pagar parcelado salários atrasados do mês de dezembro em 20 vezes, ou seja, um ano e oito meses recebendo parte do salário de um mês.
Josefa também destacou que a situação está difícil para alguns professores. “Tem professores em Riachão que estão passando fome. No último ato distribuímos cesta básica. Porque tem empréstimo e quando chega no final do mês não tem dinheiro para parcela e começa a correr juros”.
Prefeita
A prefeita Gerana Costa (AVANTE) destacou que o pedido de liminar se deu devido a um dos protestos, no qual houve vandalismo.
“Entramos com a liminar, mas não para impedir os atos e sim, evitar o que ocorreu em um ato. Quando membros do SINTESE tentaram destruir o prédio da prefeitura, batendo na porta com gritaria, palavras de baixo calão. Então a gente pediu o direito dos servidores municipais poderem trabalhar”, comentou a prefeita.
Com relação aos salários em atraso dos professores, a prefeita Gerana Costa negou que houve parcelamento do salário dos professores, porém afirma que o mês de dezembro está atrasado. Gerana explicou que o atraso é por causa de uma dívida de mais de 51 milhões de reais da última gestão.
“Nossa dificuldade é com o salário de dezembro, eu desconheço qualquer outro tipo de salário atrasado na minha gestão”, afirmou Gerana. (Com informações do Jornal Cinform)